A Justiça determinou, nesta quinta-feira (17/1), a prisão do em seu consultório. O pedido partiu do Ministério Público Estadual (MPE) e a decisão foi do juiz João Pedro Bressane Barbosa, da 2; Vara Criminal de Presidente Prudente (SP), onde o acusado atuava na área de cardiologia.
O MPE alegou que havia risco de o médico voltar a agir, uma vez que continua com registro profissional ativo. Nesta quinta, mais sete mulheres foram à Delegacia de Defesa da Mulher e chegou a 33 o número de denúncias contra o cardiologista. Outras 20 ligaram dizendo que também foram vítimas, mas que ainda estudam se irão à polícia.
"É normal que algumas mulheres se sintam um pouco constrangidas EM ir diretamente fazer a denúncia", diz a delegada Adriana Pavarina, responsável pelo caso. A polícia acreditava que os abusos tinham começado em 2008, mas há relato de uma vítima do cardiologista há mais de 20 anos. Conforme as denúncias, ELE agia durante as consultas. "Na hora de medir a pressão arterial ou batidas do coração, ele acariciava as partes íntimas das pacientes e até encostava seus órgãos genitais nelas", afirma Adriana.
Defesa
O médico é acusado pelo crime de violação sexual mediante fraude, que pode render até 6 anos de reclusão. Ele foi chamado à Polícia Civil no mês passado, negou as acusações e disse que só falaria sobre o caso em juízo.
Já o advogado de defesa, Emerson Longhi, diz que não se manifestará em respeito às partes e porque o caso tramita em segredo de Justiça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.