Brasil

'Lição não aprendida', diz Greenpeace sobre novo rompimento de barragem

Segundo a organização, o afrouxamento das regras do licenciamento ambiental significa a criação de uma 'fábrica de Marianas'

Ingrid Soares
postado em 25/01/2019 17:44
Segundo a organização, o afrouxamento das regras do licenciamento ambiental significa a criação de uma 'fábrica de Marianas'
Um novo desastre inundou Minas gerais. Dessa vez, na cidade de Brumadinho (MG). Para o Greenpeace Brasil, a tragédia com barragem de rejeitos de minérios é uma triste consequência da lição não aprendida pelo Estado brasileiro e pelas mineradoras com a tragédia da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana (MG), que ocorreu há três anos, também controlada pela Vale.

;Minérios são um recurso finito que devem ser explorados de forma estratégica e com regime de licenciamento e fiscalização rígidos. A reciclagem e reaproveitamento devem ser priorizados. Infelizmente, grupos econômicos com forte lobby entre os parlamentares insistem em querer afrouxar as regras do licenciamento ambiental, o que, temos alertado, significaria criar uma ;fábrica de Marianas;. Casos como esse, portanto, não são acidentes, mas crimes ambientais que devem ser investigados, punidos e reparados;, diz um trecho do documento.

Até o momento, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBM-MG) informou que ao menos 200 pessoas estão desaparecidas. Duas pessoas feridas foram levadas para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ainda não há mortes confirmadas.
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