Agência Brasil, Flávia Ayer/Estado de Minas
postado em 28/01/2019 08:09
Um grupo de cerca de 130 militares médicos, engenheiros, bombeiros e técnicos de Israel começa a trabalhar, nas primeiras horas desta segunda-feira (28/1), nas operações de resgate na região de Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte (MG). Os israelenses trouxeram equipamentos modernos para rastreamento, com capacidade de captação de imagens e detectores de vozes e ecos.
Os homens e mulheres israelenses chegaram por volta das 21h30 a Belo Horizonte e foram recebidos pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), na pista do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana da capital.
Os militares israelenses vão ajudar nas buscas por vítimas do , da empresa Vale, em Brumadinho.
Na conta das Forças Armadas de Israel, no Twitter, há um vídeo em que relatam o trabalho que será feito no Brasil, semelhante a outros realizados em distintos países, como Estados Unidos, Sri Lanka, Índia, Cambodja, Congo, Argentina e Colômbia. O vídeo mostra as bandeiras do Brasil e da Índia.
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Em sua conta pessoal no Twitter, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, postou nesse domingo (27/1) imagens dos militares enviados para o Brasil e destacou a importância da operação. ;A delegação israelense está a caminho do Brasil para ajudar as vítimas do desastre do desabamento da barragem. Nós ajudamos nossos amigos.;
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;Encontramos pessoas depois de 100 horas no Haiti;
O comandante da missão Golan Vach ainda tem esperança de encontrar sobreviventes. "Encontramos pessoas depois de 100 horas no (terremoto) do Haiti. Estamos a 60 horas", disse. Ao desembarcar, eles seguiram para o 12; Batalhão de Infantaria do Exército, no Bairro Gutierrez, Região Oeste de Belo Horizonte, para definir junto do Corpo de Bombeiros e a equipe que já atua na área do rompimento a estratégia que será adotada na operação.
"Se tiver algo que pudermos fazer à noite, vamos fazer à noite", afirmou o comandante da missão, Golan Vach. Eles vieram com 12 tipos de equipamentos para colaborar com as buscas. O comandante ressaltou, no entanto, que a situação em Brumadinho é "muito difícil", em razão das condições do terreno. "Estamos aqui para trabalhar com eles", disse, se referindo ao Corpo de Bombeiros (Cobom). O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), recebeu o grupo.
A missão, que viajou por 20 horas, conta com dois oficiais nascidos no Brasil. Entre o grupo de 132 pessoas, estão técnicos, médicos e paramédicos. Eles trazem tecnologia de ponta, como equipamentos de imagens para auxiliar nas buscas numa extensão de até seis metros de profundidade. Há radares capazes de identificar sinais de celular, Stones, câmeras, equipamentos hidráulicos, além de cães farejadores.
A missão israelense veio a partir de acordo com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que aceitou a ajuda oferecida pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Perguntado sobre a relação política da vinda da missão ao Brasil, o embaixador israelense Yossi Sheli, respondeu: "Não falaremos nada de política. As pessoas estão sofrendo. Essas coisas não interessam de nada, deixa esse assunto".
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