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Primeiro grupo de voluntários será cadastrado para atuar em buscas

O Corpo de Bombeiros vai fazer o cadastramento de 30 pessoas, que são moradores da cidade e também do Paraná

Estado de Minas
postado em 30/01/2019 16:42
O Corpo de Bombeiros vai fazer o cadastramento de 30 pessoas, que são moradores da cidade e também do Paraná
O trabalho dos voluntários começarão a ser utilizados nas buscas por vítimas da tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Corpo de Bombeiros vai fazer o cadastramento de 30 pessoas, que são moradores da cidade e também do Paraná. Elas vão atuar sob coordenação da corporação.

A informação foi confirmada no início da tarde desta quarta-feira pelo tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, os voluntários irão atuar em uma área já pré-determinada. ;Hoje (quarta-feira), começamos a fazer o cadastramento de voluntários. Vamos fazer o cadastramento de 30 pessoas, sendo de Brumadinho e do Paraná. Eles vão atuar nas áreas limítrofes entre a área de lama e a mata para auxiliar o trabalho de resgate das buscas;, explicou.

De acordo com Aihara, os trabalhos dos voluntários serão utilizados ;de pouco a pouco;. ;É importante que o trabalho do voluntariado será acionado de pouco a pouco para que não coleque em risco a vida dessas pessoas;, completou.

Grande número de voluntários


Desde o rompimento da barragem da Mina Córrego Feijão, na última sexta-feira, um grande número de voluntários foi para Brumadinho para tentar ajudar nas buscas pelas vítimas das tragédia. Porém, eles foram impedidos de atuar, devido aos riscos dos trabalhos em meio ao mar de lama de rejeitos.

Mesmo assim, não arredaram o pé da cidade. Como o Estado de Minas mostrou neste semana, muitos ficaram abrigados em barracas de lona ou em espaços como a Estação Conhecimento (Centro Cultural da mineradora Vale). Alguns chegaram a se arriscar mesmo com a proibição das autoridades para atuarem nos trabalhos.

Outros voluntários, que são da cidade, fazem buscas por amigos de infância. Como Laudinei Pessoa e Mateus de Morais Leal Parreiras, de 29 anos, que percorrem cerca de 40 quilômetros por dia para tentar encontrar os colegas.

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