Agência Estado
postado em 13/02/2019 07:51
A matéria enviada anteriormente trazia uma imprecisão no primeiro parágrafo. O curso será dado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, na unidade da USP em São Carlos, informação que não constava na matéria original. Houve também uma atualização: todas as vagas foram preenchidas. Segue o texto atualizado.
Se você é uma garota, tem de 10 a 18 anos, e está curiosa para descobrir como os aplicativos são desenvolvidos, a Universidade de São Paulo, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, na unidade da USP em São Carlos, oferecerá uma escola de verão gratuita para mostrar que lugar de menina também é na computação.
O objetivo da iniciativa é ensinar as garotas a transformarem ideias em aplicativos, apresentando as diversas possibilidades de carreira nas áreas de tecnologia e empreendedorismo, além de prepará-las para participarem de uma competição global, a Technovation Challenge, voltada a estudantes do ensino fundamental e médio, em que as equipes participantes devem desenvolver um aplicativo que solucione um problema social.
A ideia de promover a escola surgiu depois do sucesso de uma iniciativa realizada no ano passado, quando 74 garotas, de 10 a 18 anos, formaram grupos e desenvolveram 15 projetos de novos aplicativos depois de um sábado inteiro de trabalho. A dedicação das garotas surpreendeu a professora Kalinka Castelo Branco, coordenadora do evento, que decidiu ampliar a iniciativa.
"Com a escola de verão, vamos aumentar o tempo dedicado às atividades: cada sábado será destinado ao aprendizado de uma temática. Assim, as garotas poderão compreender novos conceitos durante as apresentações dos especialistas e, logo depois, terão tempo hábil para colocar em prática os conhecimentos adquiridos", explicou a professora.
As atividades da escola de verão serão realizadas durante cinco encontros aos sábados, das 9h às 18h, começando no dia 23 de fevereiro. Para participar, não é preciso ter nenhum conhecimento prévio de computação. A iniciativa é destinada, preferencialmente, para garotas da rede pública de ensino.
Foram preenchidas as 240 vagas oferecidas e as equipes que criarem os melhores projetos ganharão cursos de dois meses para aprender a desenvolver aplicativos na escola Happy Code, uma das apoiadoras do evento.