Brasil

Corpo de motorista de aplicativo desaparecido é encontrado no Rio Paraopeba

Luiz Gustavo de Assis, de 31 anos, foi assassinado depois de ser torturado, num assalto cometido por três adolescentes

Junia Oliveira/Estado de Minas
postado em 04/03/2019 19:00
Luiz Gustavo de Assis, de 31 anos, estava desaparecido desde a noite de sexta-feira
Encontrado na manhã desta segunda-feira (4/3) o corpo do motorista da Uber Luiz Gustavo de Assis, de 31 anos, estava desaparecido desde a noite de sexta-feira (1/3). O corpo foi achado no Rio Paraopeba, em Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com as investigações, ele foi assassinado depois de ser torturado, num assalto cometido por três adolescentes: um de 14 e dois de 16 anos. Os três foram apreendidos pela polícia.

O último de contato Luiz Gustavo com a família foi às 22h10, quando ele mandou um áudio para a mulher dizendo que estava entre São Joaquim de Bicas e Igarapé, também na Grande BH, indo para sua segunda corrida. A chamada vinha do Bairro Miritis, em Igarapé, região onde ele morava.

De acordo com a Polícia Civil, o trio teria entrado no carro e anunciado o assalto. De acordo com os investigadores, Luiz morreu porque reconheceu um dos adolescentes. O carro do motorista foi encontrado sábado de manhã, próximo ao local conhecido como Retiro dos Padres, sem vestígios de sangue ou outro sinal de violência.
Depois de acionar o registro da última viagem, a polícia localizou os suspeitos. O adolescente de 14 anos levou a polícia até o local onde o carro foi encontrado. Lá os adolescentes mataram e deixaram o corpo, avistado na manhã desta segunda, boiando no Paraopeba. O corpo de Luiz tinha sinais de perfuração e as mãos estavam amarradas. A Polícia Civil dará detalhes do caso em coletiva de imprensa, a ser marcada ainda esta semana.

Por meio de nota, a Uber informou que lamenta o ocorrido e que presta solidariedade à família do motorista "A empresa está à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei, e esperamos que as autoridades tragam o responsável à justiça o mais rápido possível", informou o texto.

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