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Atirador publicou fotos minutos antes de massacre em escola de Suzano (SP)

Guilherme Taucci, de 17 anos, postou as imagens nas redes sociais pouco antes de protagonizar o maior massacre do estado de São Paulo, que deixou 10 mortos

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 13/03/2019 16:52
Guilherme Taucci, atirador da escola Raul Brasil em Suzano
Minutos antes de invadir a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), no ataque que deixou ao menos cinco alunos e duas funcionárias do colégio mortos, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, publicou fotos exibindo armas e usando uma máscara de caveira, nas redes sociais. Ao todo, 10 pessoas morreram no ataque, incluindo os atiradores, que cometeram suicídio em seguida.

Nas imagens publicadas por Guilherme, que agiu em conjunto com outro ex-aluno da escola, identificado como Luiz Henrique Castro, 25, ele aparece fazendo gestos obscenos, exibindo uma arma de fogo e fazendo um gesto com as mãos, simulando um revólver, apontado para a própria cabeça.

Guilherme é ex-aluno do colégio e, segundo depoimentos prestados à Polícia Civil de São Paulo, nunca havia apresentado problemas de comportamento. O rapaz pretendia retomar os estudos este ano e, por isso, teve acesso livre ao local, com a desculpa de ir à secretaria, tratar de documentos para a rematrícula.

Imagens de uma câmera de segurança instalada em frente à Escola Estadual Raul Brasil flagraram a chegada dos atiradores, que, protagonizariam o maior massacre do estado de São Paulo minutos depois. Primeiro, o passageiro entra no colégio. E menos de um minuto depois, o motorista sai do carro e, apressado, também entra na unidade educacional.
No vídeo é possível ver que ambos estão armados, usam roupas pretas e aparentam nervosismo. Assista:
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O carro usado pela dupla de atiradores teria sido roubado momentos antes, segundo o secretário de segurança Pública de São Paulo, Rossiel Soares. Logo após o furto do veículo, Guilherme e Luiz Henrique foram a uma locadora de veículos onde mataram Jorge Antônio de Moraes, tio de Guilherme. Em seguida, seguiram para o colégio. A principio, a Polícia Militar foi chamada para esta ocorrência. Só depois descobriram que uma chacina acontecia a 500 metros dali.

A dupla chegou ao colégio, matou, primeiramente, a funcionária que estava na entrada do local. Depois, atiraram contra a coordenadora pedagóbica e foram ao pátio, onde alunos, dos ensinos médio e fundamental saíam para o intervalo. Lá abriram fogo e mataram cinco alunos. Guilherme e Luiz tentaram, ainda, entrar em uma sala, que, segundo Rossieli, estava cheia de alunos, mas não conseguiram. Em seguida, surpreendidos pelo barulho da sirene das viaturas da PM, cometeram suicídio.
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