Agência Estado
postado em 08/04/2019 13:20
A demissão de Vélez Rodriguez do Ministério da Educação (MEC) e a indicação do economista Abraham Weintraub para ocupar o comando da pasta rapidamente repercutiram entre os parlamentares. Pelo Twitter, oposição e situação se pronunciaram sobre a troca anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro.
"Conheço Abraham Weintraub desde o período de transição. Grande homem, excepcional profissional e ser humano", escreveu a líder do governo no Congresso Joice Hasselmann (PSL-SP), que afirmou que Abraham está "absolutamente alinhado com as ideias do governo Jair Bolsonaro".
Bia Kicis (PSL-DF) desejou "boa sorte ao novo ministro e à educação no Brasil". Paula Belmonte (PPS-DF), cujo partido se declara independente do governo e da oposição, desejou "sucesso ao novo ministro" e disse que "o futuro das nossas crianças é mais importante do que qualquer questão ideológica".
Já Vinicius Poit (Novo-SP), que se aproximou do governo por defender a reforma da Previdência, aproveitou a ocasião para criticar Vélez Rodriguez, dizendo que o ex-ministro "foi escalado para entregar resultados e não os entregou", argumentando que "política pública não pode se comprometer com o erro". "Não deu certo, muda...", escreveu o deputado.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) relembrou o histórico de polêmicas acumulado pelo ex-ministro durante os três meses em que liderou o MEC. "Bolsonaro botou no Ministério da Educação um sujeito que esculhambou o Enem, mandou gravar crianças nas escolas e ofendeu os brasileiros chamando-os de 'canibais' e 'ladrões'. Só hoje, depois de três meses de estragos - o MEC está um caos! - Vélez foi demitido", tuitou.
Outros parlamentares escreveram que Vélez não deveria nem ter sido nomeado ministro. "Mais um ministro de Bolsonaro cai. Ricardo Vélez, da Educação, nunca nem deveria ter assumido", escreveu Talíria Petrone (PSOL-RJ), que criticou também a nomeação de Weintraub, que é economista e trabalhou no mercado financeiro, para ministro do MEC, dizendo que o governo está "entregando a Educação aos banqueiros".