Agência Estado
postado em 08/04/2019 13:16
Em nota, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, elogiou a nomeação de Abraham Weintraub para o comando do Ministério da Educação, nesta segunda-feira, 8, a quem classificou como "capaz" e "leal". Abraham deixa a secretaria-executiva da Casa Civil para assumir a função no MEC. Lorenzoni destacou que o novo ministro da Educação foi um dos primeiros a acreditar na candidatura de Bolsonaro, ajudou a formular o plano de governo e é importante nas tomadas de decisões da atual gestão.
"Professor Abraham Weintraub é um homem com uma sólida formação. Economista, conhece gestão, é professor concursado da Universidade Federal de São Paulo e conhece a iniciativa privada. Foi uma das pessoas que muito cedo acreditou na candidatura de Jair Bolsonaro. Foi, junto com muitas outras pessoas, um dos formuladores do plano de governo de Bolsonaro e é uma pessoa muito importante nas tomadas de decisões de rumo do nosso governo", escreveu Lorenzoni.
Além de trabalharem juntos, Abraham foi apresentado a Bolsonaro por intermédio do ministro, ainda no período pré-eleitoral. Abraham e Lorenzoni, por sua vez, se conheceram num seminário internacional sobre Previdência, realizado no Congresso Nacional em março de 2017.
"O presidente ganha com um ministro capaz, um aliado leal, um administrador competente e honesto que sabe que a educação brasileira precisa ser transformada para verdadeiramente ser o caminho para que crianças e adolescentes possam construir uma vida melhor para si e para suas famílias", comemorou Onyx Lorenzoni.
Economista pela USP, Abraham trabalhou 18 anos no Banco Votorantim, onde foi de office-boy a economista-chefe e diretor. Demitido, seguiu para a Quest Corretora e, logo depois, deixou a iniciativa privada. Ele se tornou professor universitário de Ciências Contábeis e, paralelamente, prestava consultorias a empresas sobre Previdência com o irmão, Arthur.
Ele e o irmão passaram a trabalhar com Bolsonaro desde o período de pré-campanha eleitoral. Após a posse, Abraham foi nomeado secretário-executivo da Casa Civil e Arthur virou assessor especial da Presidência da República.