O estudo da Trata Brasil, com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) 2017, também mostrou que que as perdas na distribuição estão em 38,3%, ou seja, mais de 7 mil piscinas olímpicas de água potável perdidas todos os dias e uma perda financeira acima dos R$ 11 bilhões.
Comparado a outros países, o Brasil possui índices de perdas mais elevados que países menos desenvolvidos, como Bangladesh, Uganda e África do Sul, com perdas de 21,6%, 33,5% e 33,7%, respectivamente.
Por meio do do documento divulgado, presidente executivo da Trata Brasil, Édison Carlos, avalia o resultado como preocupante. ;O aumento das perdas mostra que há um problema de gestão e que os investimentos na redução não vêm sendo suficientes para combater o problema. Mais preocupante é pensar que num momento de crise hídrica não será suficiente pedir para que a população economize água se as empresas continuarem perdendo bilhões de litros por deficiências diversas.;
As unidades federativas que lideraram o ranking do desperdício de água são Roraima, com 75%, Amazonas com 69% e Amapá com 66%. O Distrito Federal aparece em 24; lugar, com 34%, abaixo da média nacional. As perdas reais/físicas analisadas pelo estudo incluem vazamento nas tubulações, limpeza, vazamentos estruturais, lavagem de filtros, descargas, vazamentos na rede e em ramais. O estudo também considera as perdas aparentes (tidas como comerciais); são elas: ligações clandestinas, ligações sem hidrômetros, hidrômetros parados ou desregulados e ligações inativas reabertas.
Para o debate sobre a gestão integrada dos Recursos Hídricos e as perspectivas para a Segurança Hídrica no Distrito Federal, o Correio irá trazer importantes nomes da área. Confira a lista de convidados. Confirmados: Paulo Salles - Diretor-presidente da Adasa; Cristhianne Dias; Diretora-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA); Jorge Werneck - Diretor da Adasa; José Sarney Filho - Secretário estadual de Meio Ambiente do DF; Francisco José Coelho Teixeira - secretário de Recursos Hídricos do Ceará; Marília Carvalho de Melo - Diretora geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM/MG); Oscar Cordeiro Neto - Diretor da ANA; Ibaneis Rocha - Governador do DF.
Os convidados a confirmar presença são: Gustavo Henrique Canuto - Ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Dilson Resende de Almeida - Secretário de Estado da Agricultura; Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri); Andréa Vulcanis - Secretária do Meio Ambiente de Goiás (SEMAD); Carlos Augusto Lima Bezerra - Presidente da Caesb.
8h00: Credenciamento e welcome coffee
8h30: Abertura
Paulo Salles - Diretor-presidente da Agência Reguladora de águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa)
Christianne Dias - Diretora-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA)
Ibaneis Rocha - Governador do Distrito Federal
9h00: Palestra de Abertura
Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto - Ministro do Desenvolvimento Regional (MDR)
9h30: Painel 1 - Crise Hídrica: Experiências e Legado
Mediador:
Dilson Resende de Almeida - Secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri)
Jorge Werneck - Diretor da Adasa
Carlos Augusto Lima Bezerra - Presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)
10h40: Debate
11h00: Painel 2 - Segurança Hídrica: Perspectivas
Mediador:
José Sarney Filho - Secretário estadual de Meio Ambiente do DF
Francisco José Coelho Teixeira - Secretário de Recursos Hídricos do Ceará
Marília Carvalho de Melo - Diretora geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM/MG)
Andréa Vulcanis - Secretária do Meio Ambiente de Goiás (SEMAD)
Oscar Cordeiro Netto - Diretor da ANA
12h10: Debate
12h30: Encerramento
Paulo Salles - diretor-presidente da Adasa
O evento acontecerá no Auditório do Correio Braziliense, em Brasília-DF. As inscrições podem ser feitas através do link: https://www.correiobraziliense.com.br/segurancahidrica/