Rafaela Gonçalves*
postado em 14/06/2019 12:47
Os protestos convocados pelas centrais sindicais contra a Reforma da Previdência e por outras reivindicações foram registrados em 21 estados e no Distrito Federal nesta manhã de sexta-feira (14/5). Em São Paulo, vias foram fechadas e o trânsito na capital paulista registrou 90 km de congestionamento, acima da média, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O metrô está funcionando parcialmente e os ônibus municipais estão com a frota operando.
No Rio de Janeiro, os protestos também provocam longos engarrafamentos com diversos pontos de concentrações de manifestantes, um dos principais aconteceu na Avenida Brasil, importante via da capital fluminense. A Polícia Militar jogou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes e tentar liberar o tráfego.
Tumulto também foi registrado no terminal rodoviário, onde os manifestantes foram surpreendidos com a chegada de agentes do batalhão de choque, no entanto o sistema de transporte público está funcionando normalmente.
Em Brasília, os rodoviários descumpriram a decisão da justiça e pararam o Distrito Federal, o BRT também suspendeu as atividades e o Metrô-DF, que está de greve há 42 dias, roda como estava desde a paralisação, com 22 trens circulando em intervalos de 5 a 7 minutos. A greve resultou em paradas lotadas e vias cheia de carros, sem o fechamento de vias. O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) realiza um ato na praça do Buriti e outras manifestações estão programadas para o decorrer do dia.
A paralisação também afeta o metrô em Belo Horizonte e as frotas de ônibus em Salvador, onde o sistema complementar de micro-ônibus colocados para minimizar os efeitos da falta do transporte foi vandalizado.