Brasil

Projeto prevê porte de armas em caso de ameaça a 'integridade física'

Agência Estado
postado em 26/06/2019 14:51
Em um projeto de lei enviado ao Congresso que pretende alterar o Estatuto do Desarmamento, o governo Jair Bolsonaro propõe autorizar o porte de armas a qualquer pessoa que demonstre exercer "atividade profiss); googletag.pubads().setTargeting("resolucao",screen.width+'x'+screen.height); googletag.pubads().setTargeting("urldata",window.location.href.split(/\/|=|,|\.|\&/)); googletag.pubads().setTargeting("titleofpage",document.title); googletag.pubads().setTargeting("tagsofpage",document.querySelector('meta[name="keywords"]')?document.querySelector('meta[name="keywords"]').content.replace(/\s?(,)\s?/g,'$1').split(','):[]); googletag.pubads().setTargeting("reload", (window.performance?window.performance.navigation.type:2).toString() ); googletag.pubads().enableSingleRequest(); googletag.pubads().collapseEmptyDivs(); googletag.pubads().enableAsyncRendering(); googletag.pubads().disableInitialLoad(); googletag.pubads().setCentering(true); googletag.enableServices(); googletag.pubads().addEventListener('slotRenderEnded', function(event) { try { var elmid = event.slot.getSlotElementId(); var elmtg = document.getElementById(elmid); elmtg.dataset.adsCallback && (function(str){ eval(str) }).call(this, elmtg.dataset.adsCallback, elmid=elmid, elmtg=elmtg, event=event); } catch(e) { console.warn(e); } }); });
Brasil

Projeto prevê porte de armas em caso de ameaça a 'integridade física'

Agência Estado
postado em 26/06/2019 14:51
Em um projeto de lei enviado ao Congresso que pretende alterar o Estatuto do Desarmamento, o governo Jair Bolsonaro propõe autorizar o porte de armas a qualquer pessoa que demonstre exercer "atividade profissional de risco" ou "ameaça à sua integridade física". A proposta foi enviada após o governo revogar um decreto sobre o tema menos de 12 horas após sua publicação, e recuar em relação a pontos criticados em documentos publicados em maio. A mudança em relação às profissões, que em decretos anteriores estava restrita a uma lista com mais de 20 categorias, agora abre a possibilidade para que qualquer profissional peça o porte de arma. A atividade profissional de risco seria qualquer uma em que o indivíduo esteja "inserido em situação que ameace sua existência ou sua integridade física", diz o texto do projeto. O PL enviado ao Legislativo também propõe autorizar o porte de armas de fogo para atiradores esportivos, caçadores e colecionadores. O texto da proposta não especifica qual tipo de arma essas categorias poderão transportar. Além disso, o governo quer ampliar a permissão para o uso da arma em casa ou no trabalho para toda a extensão da propriedade, e não só da porta para dentro. O governo já tentou alterar esses detalhes em seis decretos publicados nos últimos cinco meses. No último ato do governo, publicado na segunda edição extra do Diário Oficial desta terça-feira, 25, o Planalto revogou todos os decretos anteriores e incluiu essas propostas no texto enviado ao Congresso. Deputados e senadores já davam como certa a derrubada dos decretos por atos do Legislativo. Recuos Horas após a publicação de três decretos com regras para o uso de armas no País, o governo publicou um novo texto sobre o porte de armas e retirou qualquer menção às atividades de risco. Além disso, endureceu as regras da autorização para o porte e sanções para quem descumprir o regulamento. Entre uma edição e outra, o governo ainda retirou detalhes como o limite de compra anual de 5 mil munições para armas de uso permitido, e de 1 mil para armas de uso restrito. O governo também incluiu a previsão para que agentes do Ibama e do ICMBio possam ter o porte. A nova versão incluiu a proibição do porte em locais públicos, como igrejas, escolas, estádios, agências bancárias e qualquer evento com "aglomeração de pessoas". Antes, o decreto vedava apenas o porte da arma por quem está embriagado, sob efeito de drogas ou remédios controlados. A punição para esse tipo de caso também aumentou. A primeira versão punia essas infrações com a apreensão da arma e suspensão do porte por um ano. Agora, o decreto prevê a cassação da autorização e o encaminhamento do caso para a autoridade competente, que julga caso a caso quais medidas tomar.

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