postado em 12/07/2019 04:21
Sequência de tragédias
Em janeiro deste ano, uma barragem com rejeitos de minério se rompeu no município de Brumadinho, em Minas Gerais. Uma onda de lama gigantesca arrastou tudo que encontrou pela frente, destruiu casas, ruas e a sede administrativa da empresa Vale, responsável pela estrutura que se rompeu. A lama, carregada de metais pesados, deixou um rastro da morte. Até agora, foram confirmados 248 mortos e há 22 desaparecidos. Ontem o corpo de mais uma vítima foi encontrado. Ações correm na Justiça contra os responsáveis pela estrutura.
Na terça-feira, a 6; Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Justiça de Minas Gerais determinou que a mineradora faça a reparação dos danos causados. No dia do acidente, a sede administrativa da Vale, que ficava embaixo da barragem, foi engolida pela lama. Ali, foi registrado o maior número de mortos.
Outra tragédia do tipo ocorreu no distrito de Bento Rodrigues, em novembro de 2015. A barragem de Fundão, da mineradora Samarco, se rompeu. O material vazado deixou danos graves no solo, animais e plantas da região, além de 19 mortos entre os moradores. Foi o maior desastre ambiental do Brasil. No Rio Doce, o mais atingido pelos rejeitos que estavam acumulados na barragem, foram retiradas 11 toneladas de peixes mortos. Entre os moradores que perderam suas casas, muitos ainda aguardam as reconstruções para voltar à rotina que mantinham antes da tragédia. (RS)