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Navios iranianos: solução à vista

Correio Braziliense
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postado em 27/07/2019 04:05
Segundo Bolsonaro, problema das embarcações Bavand (foto) e Termeh será resolvido sem criar

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que espera resolver o ;problema; dos navios iranianos parados há quase 50 dias no porto de Paranaguá (PR) ;no máximo até segunda-feira, sem criar qualquer rusga; com os Estados Unidos. E reiterou que ;o governo está alinhado, sim, com o governo de Donald Trump;, presidente norte-americano. Os navios estão sem combustível para deixar a costa brasileira, porque a Petrobras não quis abastecê-los. A estatal alegou que poderia ser punida por autoridades dos EUA, uma vez que a empresa dona das embarcações é alvo de sanções por parte daquele país.

No entanto, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou na noite de quarta-feira, que a Petrobras tem que abastecer os navios com bandeira do Irã parados no litoral do Paraná desde junho. Toffoli rejeitou um recurso da petroleira e manteve decisão judicial que obrigava a companhia a fornecer combustível.

;Nosso governo está alinhado, sim, com o governo Trump. Estamos entrando em contato, temos conversado desde ontem (quinta) com o embaixador do governo americano nessa questão. Tem a decisão do Toffoli. Agora, os bancos não querem, outros, né, não querem receber o recurso para esse reabastecimento do navio. Então espero que, nas próximas horas, ou até no máximo segunda-feira, a gente resolva esse problema sem criar qualquer rusga com os Estados Unidos;, declarou o presidente.

Procurada desde a quinta-feira, a Petrobras segue sem posicionamento oficial, argumentando que não foi notificada. Chamados Bavand e Termeh, os navios da empresa Eleva Química vieram ao Brasil carregados de ureia e deveriam retornar ao Irã com milho brasileiro. O Bavand, já carregado com 48 mil toneladas de milho, está fundeado em frente ao Porto de Paranaguá. O Termeh, ainda vazio, está a cerca de 20 quilômetros do terminal. Juntos, podem transportar 100 mil toneladas, carga avaliada em até R$ 100 milhões.

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