Jornal Correio Braziliense

Brasil

Médicos vão atender comunidades carentes



O Ministério da Saúde lança hoje o programa Médicos pelo Brasil, que vai priorizar a atenção primária no SUS, principalmente, em municípios pequenos e de difícil acesso. O programa objetiva ainda, segundo a pasta, desenvolver e intensificar a formação de especialistas em medicina de família e de comunidade. Os profissionais passarão por um processo seletivo que definirá por mérito os candidatos aprovados e melhor qualificados, com possibilidade de contratação via CLT.

O programa poderá trazer de volta aos hospitais do interior do Brasil profissionais cubanos que trabalharam no programa Mais Médicos, mas foram desligados no início do governo do presidente Jair Bolsonaro, após o rompimento do convênio com o governo de Cuba. A situação dos cubanos está sendo analisada pelo ministério, que busca alternativas para que eles exerçam a atividade no país. De acordo com a pasta, muitos profissionais cubanos optaram por permanecer no Brasil após o fim do acordo entre os dois governos.

Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o programa Médicos pelo Brasil será ;praticamente todo voltado para o que a gente chama de Brasil profundo, que são as cidades mais vulneráveis e que menos têm o apelo das campanhas;.




Amamentação

O Ministério da Saúde lançou ontem a campanha anual de incentivo à amamentação. A ação aconteceu durante a abertura da Semana Mundial de Amamentação 2019, que ocorre anualmente, na primeira semana de agosto. O ministro Luiz Henrique Mandetta anunciou a habilitação de 39 Hospitais Amigos da Criança, que têm por objetivo incrementar a atenção à saúde da gestante e do bebê. Das 39, 31 terão a habilitação renovada. As outras oito unidades serão habilitadas pela primeira vez. Em todo o país, são 317 unidades desse tipo. O ministério repassará R$ 2 milhões ao ano para custeio dessas unidades.



Caminhoneiros: discussão continua
As reuniões para construir um acordo sobre a tabela de preços mínimos de frete continuam hoje, no Ministério da Infraestrutura. Ontem, a secretaria executiva e a secretaria de Transportes Terrestres passaram a tarde debatendo o assunto com transportadoras e embarcadores de carga. O ministro Tarcísio Gomes disse que o clima é favorável, mas delicado. ;Estamos há um ano e meio em crise. No fim das contas, é um acordo entre privados. A gente tem que gerar confiança entre os dois lados, de quem contrata e de quem é contratado, de que aquilo vai ser cumprido. Criar essa confiança;, afirmou.