Brasil

Técnico de futebol é suspeito de abusar de ao menos seis crianças

O homem era treinador em uma escolinha de futebol no Bairro Braúnas. Ele foi preso na última terça-feira em Belo Horizonte

Larissa Ricci/Estado de Minas
postado em 19/08/2019 15:29

Delegadas Elenice Cristine de Ana Patrícia Ferreira França detalharam o crime As investigações da Polícia Civil dão conta que o técnico da escolinha de futebol, no Bairro Braúnas, na Região da Pampulha, tenha abusado de pelo menos seis crianças. As vítimas tem entre 10 e 15 anos. O suspeito foi preso na última terça-feira (13/8). Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18/8), a delegada responsável pelo caso contou que o homem trabalhava há cerca de 20 anos no clube.

[SAIBAMAIS] As vítimas contaram que o homem oferecia dinheiro para a prática dos abusos. A suspeita é que o homem se aproveitava das crianças quando estavam sozinhas no vestiário ou em um chalé próximo do campo. Ele também mostrava vídeos pornográficos para as vítimas.

A delegada contou que o homem confessou a prática apenas de um dos crimes. Polícia investiga se ele abusou de outros meninos.

Caso seja condenado, pode pegar até 20 anos de prisão ao responder por estupro de vulnerável, assédio sexual e exposição de crianças a conteúdo pornográfico.

Outros casos

Minas Gerais já foi palco de outros casos envolvendo escolas de futebol. Em 2018, o dono de uma escolinha de futebol foi preso por abusar sexualmente de crianças e adolescentes durante mais de 10 anos. O crime foi investigado pela Polícia Civil de Diamantina, na Região Central do estado. Segundo as investigações, W. L. F. S., de 34 anos, teria abusado sexualmente de pelo menos sete alunos. A Polícia Civil afirmou que o empresário confessou o crime.

Um ano antes, em 2017, um treinador de escolinha de futebol do Bairro Glória, na Região Noroeste de Belo Horizonte, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável cometido contra dois adolescentes, na época com menos de 14 anos de idade. As investigações começaram depois de a mãe de um dos garotos detectar conversas suspeitas entre o filho e o acusado.

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