Brasil

Sequestro investigado

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 22/08/2019 04:05

A Polícia Civil ouviu ontem mais de 30 testemunhas, entre reféns e parentes, no inquérito que apura a morte de William Augusto da Silva, 20 anos, que na terça-feira foi baleado por atiradores de elite do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), após sequestrar um ônibus com 37 pessoas, por aproximadamente quatro horas, na Ponte Rio-Niterói.

;A DHC realizou perícia no local e o corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), na terça-feira para exame de necrópsia. A arma que ele usava ; aparentemente de brinquedo ; também será periciada, assim como um teaser (equipamento de choque) e outros objetos encontrados com William;, informou a Polícia Civil à Agência Brasil. O corpo de William foi liberado pouco depois do meio-dia de ontem, mas a família não divulgou o local do velório e do enterro.

O inquérito vai apurar também se houve a participação de outras pessoas no sequestro. O sequestrador não tinha antecedentes criminais e, segundo a polícia, estava passando por um surto psicótico no momento do sequestro.

A Secretaria Estadual de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência esteve no IML para garantir a gratuidade do enterro, conforme anunciado pelo governo, porém a família negou o auxílio. Segundo a secretaria, a avó de William tinha um plano funerário e a família optou por utilizá-lo.

Ônibus

Por volta das 5h de terça-feira, William obrigou o motorista a atravessar o coletivo na pista, na altura do vão central da Ponte Rio-Niterói. O ônibus faz a linha 2520, do Jardim Alcântara, em São Gonçalo, até o Estácio, no Centro do Rio. William foi morto por atiradores de elite por volta de 9h.

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