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Witzel lamenta morte de Ághata, mas defende política de segurança

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) transformou a coletiva sobre o assassinato de Ághata Félix, 8 anos, em uma defesa veemente de sua política de segurança, caracterizada por confrontos, que tem resultado em mortes de civis. Witzel defendeu a manutenção do excludente de ilicitude, no pacote anticrime do ministro Sérgio Moro, em tramitação no congresso. Ele criticou ainda a oposição por usar a tragédia como palanque político. Witzel afirmou que a morte de Ághata "foi um caso isolado" e defendeu a política de enfrentamento que vem sendo praticado pelo seu governo desde janeiro. Informou ainda que conversou o final de semana com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e que tem uma reunião marcada com ele para a próxima quarta-feira para debater a questão da segurança do Estado. "A gente não pode, de maneira alguma, ligar a morte da menina Ághata à política de segurança do Rio de Janeiro", afirmou Marcus Vinícius Braga, secretário de Polícia Civil. Na coletiva, Witzel disse que a política de segurança do Rio de Janeiro já está apresentando resultados e ressaltou que a morte da menina, após ser baleada pelas costas na noite de sexta-feira, não pode ser usada como politicamente pela oposição. Segundo o governador, o complexo de favelas do Alemão, onde ocorreu o crime, "é extremamente conflituoso".