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VÍDEO: Adolescente de 12 anos confessa ter matado menina de 9 em São Paulo

Caso ocorreu no último domingo (29/9). Menina foi encontrada morta amarrada em uma árvore

postado em 01/10/2019 16:35
Caso ocorreu no último domingo (29/9). Menina foi encontrada morta amarrada em uma árvoreUm adolescente de 12 anos confessou ter matado a menina Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de 9 anos, segundo a Polícia Civil de São Paulo. A confissão ocorreu na madrugada desta terça-feira (1;) na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro da capital paulista. De acordo com a polícia, ele se recusou a dizer a motivação do crime e também disse que agiu sozinho.

A menina foi encontrada morta, no domingo (29/9), amarrada em uma árvore por uma corda, no Parque Anhanguera, na Zona Norte de São Paulo. Raíssa havia desaparecido quando participava de uma festa com outras crianças em um Centro Educacional Unificado (CEU), que fica ao lado do parque. A causa da morte ainda não foi determinada. De acordo com a Polícia Civil, apesar de a vítima ter sido encontrada pendurada pelo pescoço, é pouco provável que ela tenha sido enforcada.

A menina apresentava manchas de sangue que cobriam todo o rosto e aparentes lesões nos ombros. Imagens de câmeras de segurança divulgadas pela TV Globo mostram Raíssa e o suspeito atravessando uma rua de mãos dadas por volta das 12h30 do domingo, momentos antes de a garota ser assassinada. O menor suspeito foi ouvido na noite de segunda-feira (30/9). À polícia, ele disse que se deparou com a garota quando passava por uma área restrita a funcionários do parque, segundo o boletim de ocorrência.

O adolescente de 12 anos já teve a apreensão determinada pela Justiça. O jovem será ouvido por promotores do Departamento de Infância e Juventude do Ministério Público de São Paulo. Em seguida, será encaminhado a uma das unidades da Fundação Casa, entidade que visa recuperar menores infratores. O período de internação ainda não foi determinado.

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Vizinha do parque Raíssa morava no bairro do Morro Doce, próximo ao Parque Anhanguera, e fazia acompanhamento para autismo há um ano. Seu corpo foi enterrado na segunda-feira (30/9), no Cemitério Municipal de Perus, na Zona Norte.

Procurado, o CEU Parque Anhanguera afirmou que não pode repassar nenhuma informação sobre o caso. Já a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo disse que está colaborando com as investigações e que forneceu imagens de câmeras de segurança do CEU e outras informações à Polícia Civil.

Com informações da Agência Estado

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