Vítima de um relacionamento abusivo por cerca de quatro anos, a história da professora Ericka Brucha viralizou nas redes, após compartilhar imagens de quando ela foi agredida pelo ex-companheiro pela última vez. O relacionamento chegou ao fim há cerca de dois meses, e Erika fez a postagem em forma de ;acolhimento; para que outras mulheres, que vivem em relacionamentos abusivos, percebam a situação em que se encontram.
A foto postada pela professora mostra o olho roxo. Segundo a mesma, essa situação era comum durante os anos vividos com o ex. A imagem, onde ela parece bem machucada, retrata apenas um dos dias que Erika saiu marcada após discutir com o antigo namorado. ;Passei por essa experiência terrível nos últimos anos; Muitas idas e vindas nesse relacionamento tóxico, sempre me deixando acreditar em promessas de mudanças;, relata Erika em sua rede social.
Segundo a professora, o relacionamento começou há cerca de quatro anos, quando o agressor mandou uma mensagem via rede social perguntando sobre seu pai, um médico famoso em Santos (SP). Ela relata que, no início, o homem não era agressivo, porém, ao longo do tempo, ele começou a se tornar irreconhecível.
A professora, além de relatar a situação o que viveu, ainda fez um alerta para as mulheres que estão vivendo um relacionamento abusivo. ;Aqui fica um alerta para todas as mulheres que passam por um relacionamento abusivo;, declarou. ;Você não está louca! Não caia na ladainha de que você enlouqueceu. Tudo o que ele quer é invalidar os seus gritos de socorro. [;] Esse homem te machucou, te desacreditou, te omitiu, te oprimiu e não merece mesmo a sua compaixão;, completou.
A publicação recebeu vários comentários de outras mulheres, parabenizando a professora pela atitude e coragem. "Parabéns pela coragem! Nesse momento vai estar salvando muitas mulheres na mesma situação! Siga em frente e seja muito feliz", comentou uma de suas seguidoras.
De acordo com a ONU Mulheres, o Brasil tem a quinta maior taxa de feminicídios do mundo. No ano passado, 336 mulheres foram agredidas por hora, segundo dados do Fórum de Segurança Pública.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.