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PF investiga tráfico internacional de drogas sintéticas em Curitiba

A operação conta com o apoio da Gerência de Segurança Operacional dos Correios, é um desdobramento da Operação Hexa, deflagrada em 28 de fevereiro deste ano

Agência Brasil
postado em 09/10/2019 08:46
Os traficantes tinham ramificação no centro de encomendas dos CorreiosUma organização criminosa que atuava no tráfico internacional de drogas, com ramificação no centro internacional de encomendas dos Correios, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná, é alvo da Operação Holanda, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (9/10). Entre os investigados estão dois ex-funcionários de carreira dos Correios e três ex-funcionários terceirizados.

A operação de hoje, que conta com o apoio da Gerência de Segurança Operacional dos Correios, é um desdobramento da Operação Hexa, deflagrada em 28 de fevereiro deste ano.

Segundo a PF, após a análise de material apreendido naquela ocasião, identificou-se que o grupo criminoso tinha efetivo foco no desvio, apropriação e venda de drogas sintéticas oriundas de diversas cidades da Holanda ao Brasil no momento da triagem junto ao centro internacional da empresa, por onde passam todas as encomendas postais internacionais com até 2 quilos que chegam ao Brasil.

;A suspeita é de que a apropriação ilícita dos entorpecentes ocorria na própria estação de trabalho dos investigados, que identificavam a origem e características dos objetos postais. Se contivessem droga sintética, os pacotes eram interceptados e subtraídos para posterior venda;

[SAIBAMAIS]Os policiais federais cumprem desde as primeiras horas de hoje sete mandados de busca e apreensão (cinco em Curitiba e dois em Piraquara, no Paraná) para a coleta de evidências que possam estar relacionadas aos fatos investigados e seus possíveis autores. Os mandados foram expedidos pela 9; Vara Federal de Curitiba.

Na primeira fase da operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária que foram convertidas em prisão preventiva, pela prática de peculato e associação criminosa.

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