Brasil

Governo Federal autoriza aumento no preço de apostas de loterias

A data em que os novos valores entrarão em vigor, no entanto, ainda não foi definida pela Caixa

Anna Russi
postado em 31/10/2019 09:55

[FOTO1]O governo federal publicou portaria no Diário Oficial da União (DOU), desta quinta-feira (31/10), que autoriza o aumento dos preços das apostas das loterias no Brasil. Com o reajuste de 28,6%, estabelecido pela Caixa Econômica Federal, a Mega-Sena ficará R$ 1 mais cara, passando para R$ 4,50. As demais loterias vão subir em R$ 0,50.

A data em que os novos valores entrarão em vigor, no entanto, ainda não foi definida pelo banco. A última correção no preço das lotéricas foi realizado em 2015, quando passou de R$ 2,50 para o preço atual, de R$ 3,50.

Enquanto os novos preços são referentes à apostas simples ou mínimas, as apostas múltiplas ou combinadas terão aumentos proporcionais à quantidade de apostas. Veja os novos valores de jogos:

  • Quina: aposta mínima passa de R$ 1,50 para R$ 2,00;
  • Dupla-Sena: a aposta simples passa de R$ 2,00 para R$ 2,50;
  • Lotofácil: a aposta mínima sobe de R$ 2,00 para R$ 2,50;
  • Loteca: a aposta múltipla mínima obrigatória vai de R$ 2,00 para R$ 3,00;
  • Lotogol: a aposta simples sobe de R$ 1,00 para R$ 1,50;
  • Lotomania: a aposta única passa de R$ 1,50 para R$ 2,50;
  • Timemania: a aposta única passa de R$2,00 para R$ 3,00.

O texto da portaria estabelece que a cobrança de novo preço somente poderá ser feita após divulgação ostensiva nos veículos de comunicação do país e também pela internet, com antecedência mínima de três dias úteis da data de início da cobrança.Também fica determinado que o reajuste entre em vigor em um domingo, feriado nacional ou data que não haja realização de sorteio.

[SAIBAMAIS]O documento, elaborada pela Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria, define que a partir de 2020, a Caixa não precisará de autorização prévia do governo para realizar reajuste, desde que os valores não sejam acima da inflação acumulada nos 12 meses desde o último reajuste.

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