[FOTO1]Foi detido pela Polícia Militar, em Turmalina, no Vale do Jequitinhonha, um homem de 41 anos que tinha um mandado de prisão em aberto por furto de peças íntimas. Na casa dele, foram apreendidas 1 mil calcinhas e 45 sutiãs. De acordo a Polícia, as peças foram furtadas de varais da cidade. É a segunda vez que o suspeito é preso pelo mesmo tipo de crime.
Nessa quarta-feira (13/11), a delegada responsável caso, Júnia Mara Rodrigues, disse que o suspeito apresenta transtorno mental. Ela informou que o homem, que foi preso na segunda-feira (11/11), prestou depoimento e confessou os furtos, afirmando que ;apanhava; as peças íntimas nos varais em quintais das casas de Turmalina.
Segundo a delegada, o homem que confessou ser ;ladrão de calcinhas; revelou que já fez tratamento psicológico, na tentativa de colocar fim à prática, mas não conseguiu parar de cometer os furtos das peças íntimas. Ainda segundo a policial, o suspeito revelou que tem um ;desejo incontrolável; de se apoderar das calcinhas.
Júnia Mara Rodrigues explicou que, na verdade, na última segunda-feira, uma equipe da PM foi até a casa do suspeito para cumprir um mandado de prisão contra ele pelo mesmo tipo de furto cometido há alguns anos. Chegando lá, os policiais acabaram descobrindo a existência de 1 mil calcinhas e dos 45 sutiãs, que estavam acondicionadas de várias formas: debaixo da cama, dentro do colchão e no guarda-roupas. As peças foram apreendidas e levadas para delegacia. O homem também usava uma das calcinhas furtadas.
A delegada informou que um novo inquérito foi instaurado para apurar os furtos relativos a grande quantidade de peças íntimas encontradas na residência do suspeito. Júnia Mara disse que para aprofundar a investigação e concluir o inquérito, a Polícia Civil vai solicitar mulheres de Turmalina, possíveis vítimas do maníaco, para que compareceram na delegacia e possam reconhecer as peças furtadas, visando provar os furtos.
Ainda conforme a delegada responsável pelo caso, o ;ladrão de calcinhas; foi levado para a cadeia de Turmalina, onde vai continuar a disposição da Justiça.