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Jovem presta queixa e é assassinada pelo ex

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 16/11/2019 04:27
Uma jovem de 22 anos foi assassinada com quatro tiros ao sair da delegacia após prestar queixa por estar sendo perseguida pelo ex-namorado, em São Manuel, interior de São Paulo. Adrielli Eduarda Rodrigues da Cruz ainda foi socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu. Minutos antes de receber os tiros, ela fotografou o ex em uma motocicleta e enviou a foto para a família, como prova da perseguição. O suspeito do crime, Cristiano Gomes, está foragido.

De acordo com os familiares, Adrielli havia rompido o namoro em razão das agressões que sofria do rapaz. Inconformado, o ex passou a perseguir e ameaçar a jovem. Na tarde de quinta-feira, ela foi à delegacia, denunciou as ameaças e entrou com pedido de medida protetiva.

Após sair da unidade policial, Adrielli se deparou com o ex-namorado de motocicleta, à sua espreita, na rua por onde ela deveria passar. A moça fotografou o rapaz e enviou a foto para a mãe, pelo aplicativo WhatsApp, dizendo: ;Mas dessa vez... olha essa prova;. E acrescentou. ;Ele vem pro meu lado. Já vou aí.;

Conforme a polícia, o suspeito atirou cinco vezes e fugiu na moto. Quatro tiros acertaram a jovem. Ela foi encaminhada para o Hospital das Clínicas de Botucatu, mas o estado dela se agravou, e Adrielli morreu na mesma noite. O corpo será sepultado hoje, no distrito de Aparecida de São Manuel.

O crime chocou os moradores da cidade, onde a jovem trabalhava como operadora de caixa em um supermercado. Muitas pessoas manifestaram pesar na página de Adrielli em rede social, transformada em memorial.

A Polícia Civil informou que, ao registrar a ocorrência, a jovem não relatou ameaça iminente, e o pedido de medida protetiva seria encaminhado à Justiça. O crime está sendo investigado, e o suspeito é procurado pelos policiais.

Criminosos matam idoso e ocupam casa
Três homens mataram a facadas o idoso Moisés Ribeiro da Silva, de 68 anos, enterraram o corpo no quintal e ocuparam a casa em que ele morava sozinho, no balneário Leão de Iguape, em Ilha Comprida, litoral sul do estado de São Paulo. O crime só foi descoberto na noite de quinta-feira, quando os filhos, que moram na capital, foram até a casa e acionaram a Polícia Militar. O corpo foi achado em uma cova rasa no quintal. Um suspeito foi preso. Segundo a família de Silva, o idoso morava sozinho, mas falava com frequência com os familiares. De acordo com a PM, o corpo tinha marcas de facadas na cabeça e nas costas, além de um braço quebrado. Pelo estado do cadáver, o idoso tinha sido morto havia pelo menos três dias.

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