Brasil

Tuka Rocha não resiste aos ferimentos e morre após queda de avião

Duas irmãs também não resistiram aos ferimentos

Philipe Santos
postado em 17/11/2019 09:03
[FOTO1]Após sobreviver a uma queda de avião na qual teve 80% do corpo queimado, o ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha, 36 anos, não resistiu e faleceu, de acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia. Ele estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, em estado grave, e teve morte confirmada às 6h20 deste domingo (17/11).

Além de Tuka, Maysa Marques Mussi, de 27 anos, também não resistiu aos ferimentos e morreu na noite de sábado (16/11). Eles eram dois dos nove sobreviventes do acidente aéreo que sofreram em Maraú, no sul da Bahia, na tarde da última quinta-feira (14/11). No momento do acidente, só a jornalista e irmã de Maysa, Marcela Brandão Elias, de 37 anos, morreu.

A morte do ex-piloto da principal categoria brasileira chegou a ser noticiada ao vivo pelo comentarista Luciano Burti, durante esse sábado. No entanto, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia negou a informação e confirmou que ele seguia vivo.

Devido ao acidente, Tuka Rocha estava com complicações pulmonares. O piloto de 36 anos chegou a ser submetido a duas cirurgias no HGE, mas o quadro era muito delicado especialmente em razão dos problemas no pulmão.

Sobreviveu a carro pegando fogo


Em 2011, o ex-piloto da Stock Car tinha escapado ileso de um grave acidente. Na ocasião, o carro que pilotava pegou fogo durante uma competição no Rio de Janeiro, mas ele conseguiu pular do veículo e não teve ferimentos graves.

Tuka Rocha correu na Stock Car, principal categoria do automobilismo em que competiu, entre 2011 e 2018. O piloto deixou a categoria em julho do ano passado depois de perder o patrocinador. Sua última equipe foi a Vogel.

O Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), da Aeronáutica, chegou na sexta-feira a Barra Grande, distrito que pertence a Maraú, e investigam o motivo do acidente.

O avião, um Cessna C550 fabricado em 1981, pertence ao empresário José João Abdalla Filho e está em situação regular na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O acidente ocorreu na pista de pouso de um resort de luxo desativado.

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