Brasil

Roque Júnior se assusta com altura da "molecada" no Sub-17

Campeão mundial em 2002, ex-zagueiro elogia nível técnico do torneio e destaca evolução na força física dos adolescentes

Marcos Paulo Lima
Marcos Paulo Lima
postado em 17/11/2019 20:15
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Campeão da Copa do Mundo em 2002 formando trio de zaga com Lúcio e Edmílson no sistema 3-5-2 de Luiz Felipe Scolari, o ex-zagueiro Roque Júnior avaliou a defesa da Seleção Sub-17 antes da final deste domingo (17/11) no Bezerrão. Ao lado de Julio Cesar, Bebeto e da ex-jogadora Rosana, ele fez parte do elenco batizado pela entidade máxima de futebol de Fifa Legends, uma atração à parte na decisão.

"São jogadores novos ainda. A gente não pode fazer muita pressão. É um campeonato sub-17, falta tempo para chegarem ao profissional, mas estão tendo um desenvolvimento bom. Precisamos entender que eles ainda são jovens. Há um caminho longo. É difícil fazer perspectiva. Isso vai depender da carreira de cada um".

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Roque Júnior destacou a importância de competições como o Mundial Sub-17 para a consolidação da carreira dos adolescentes. "Há uma diferença muito grande entre sub-17, sub-20 e profissional, mas é uma experiência para eles que eu não tive. Uma Copa do Mundo dentro do país. Ganhando, fica marcado na vida deles", opinou.

Depois da aposentadoria, Roque Júnior passou a enxergar o futebol como treinador com passagem por XV de Piracicaba e Ituano. Ele avalia o que achou do nível do Mundial Sub-17 no Brasil. "Foi muito bom. Holanda, França e México são muito bons. Os jogadores da Seleção também", elogiou.

Um detalhe assustou Roque Júnior: o porto físico dos adolescentes de 15 a 17 anos inscritos no Mundial. "Os jogadores são mais fortes fisicamente, laterais altos. Passei ainda agora perto dos caras da França, são altos com 17 anos. É uma evolução humana normal. São mais altos do que eu, e eu fui mais alto do que os que vieram antes de mim. Gostei dos jogos que vi, abertos, de boa qualidade técnica, e notei muita evolução na parte física".

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