[FOTO1]O presidente Jair Bolsonaro comentou brevemente na manhã desta quarta-feira (20/11) na saída do Palácio do Alvorada sobre os dados de desmatamento divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que apontam que entre 1; de agosto de 2018 e 31 de julho deste ano, que esse tipo de crime na floresta amazônica brasileira cresceu 29,5% sobre o período imediatamente anterior. O número é o maior no mesmo período dos últimos 10 anos.
Ao responder sobre medidas para reduzir os números, ele apontou: "Olha, você não vai acabar com o desmatamento, nem com queimadas, é cultural". E emendou: ;Eu vi a Marina Silva criticando anteontem. No período dela [como ministra], tivemos a maior quantidade de ilícitos na região amazônica;, declarou.
Bolsonaro disse que o governo pretende dar a titularidade de áreas para os proprietários. "Nós queremos é titularizar as terras, daí uma vez havendo o ilícito, você sabe quem é o dono da terra, hoje em dia você não sabe", ressaltou.
GLO
O chefe do Executivo disse ainda que pode encaminhar, ainda hoje (20/11), o de lei para regulamentar o chamado excludente de ilicitude, espécie de ;salvaguarda jurídica; para policiais que, por ventura, matarem em serviço. Ele disse que não voltará a editar decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) caso o legislativo não aprove o texto.
"Exceto em casos que interessem particularmente ao governo, por exemplo a GLO do Brics", declarou.
Bolsonaro disse que não é justo submeter um agente a um julgamento por uma ação tomada após um "imprevisto". "Tem um major (ajudante de ordens) aqui do meu lado. Se ele estivesse no Rio de Janeiro, poderia estar numa GLO. Há um imprevisto. É justo submetê-lo a uma auditoria militar... 12 a 30 anos de cadeia. É justo? Ele ou um recruta, soldado, com 20 anos de idade. É justo? Tem de ter um responsável. O responsável sou eu. Eu assumo minha responsabilidade."
Dólar
O presidente da República também foi questionado sobre a alta do dólar, que chegou a R$ 4,20. "Gostaria do dólar abaixo de 4, mas não são só questões internas, é o que acontece nos Estados Unidos, na China. O mundo tá todo conectado e o que acontece lá fora tem reflexos aqui".