Catarina Loiola*
postado em 27/11/2019 13:00
[FOTO1]A recém iniciada greve na Petrobras teve fim nesta quarta-feira (27/11), segundo comunicado da Federação Única dos Petroleiros (FUP). Empregados da Petrobras filiados à FUP, que reúne 13 sindicatos, afirmam que a mobilização, que tinha previsão de durar até sexta-feira (29/11), acabou devido ao efeito positivo do movimento.
Os sindicalistas consideram que ;o movimento conseguiu chamar a atenção da sociedade para a política de demissões e transferências em massa, de venda de ativos e de reajustes constantes da gasolina e do óleo diesel promovida pela atual gestão da empresa;, além de garantir a produção de petróleo e o abastecimento de combustíveis para a população.
A mobilização da categoria, que é considerada fundamental para garantir o abastecimento do país, contou com 26 mil trabalhadores, de forma direta e indiretamente. O contingente corresponde a mais de um terço do atual corpo de funcionários da petrolífera.
Na segunda-feira (25/11), o ministro Ives Gandra Martins, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), decidiu suspender repasses aos sindicatos pelo descumprimento da liminar que impedia o movimento grevista. Além disso, determinou o bloqueio cautelar das contas das entidades sindicais no limite de 2 milhões de reais a cada dia de prosseguimento do movimento dos trabalhadores.
A possibilidade de adesão dos caminhoneiros a greve foi observada de perto pelo governo, mesmo com indicativos recebidos pelo Planalto de que o movimento dos petroleiros estava contido e limitado. A FUP e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) negaram qualquer aproximação entre as categorias para mobilização conjunta.
*Estagiária sob a supervisão de