Brasil

A febre é o grande vencedor

Filme de Maya Da-Rin levou os principais prêmios. Produções dirigidas por mulheres com apelo político se destacaram

postado em 01/12/2019 04:15
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A febre, de Maya Da-Rin, brilhou na 52; edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A trama do protagonista da etnia Desana faturou, ontem à noite, cinco prêmios Candango. Além de melhor longa-metragem e da melhor direção, levou como melhor ator (Régis Murupu), fotografia e melhor som.

Também ambientado na Amazônia, o enredo de duas mulheres batalhadoras e combativas com forte ativismo político visto em O tempo que resta, da brasiliense Thaís Borges, foi considerado o melhor pelo júri popular, levando, ainda, o prêmio pelo roteiro e o prêmio Abraccine, atribuído pelos críticos. Outro longa-metragem bastante valorizado na noite foi Alice Junior (PR). O divertido filme, que mostra o cotidiano de uma personagem transexual de maneira conservadora, rendeu boa premiação, com quatro vitórias de Candango: melhor atriz (Anne Celestino), melhor atriz coadjuvante (Thais Schier), trilha sonora e montagem.

Sempre reconhecido na capital, o inflamado cinema de Cláudio Assis faturou prêmios com o melhor ator coadjuvante (Cauã Reymond), a direção de arte e o prêmio especial concedido pelo júri. Premiado pelo Correio (Troféu Saruê), Escola sem sentido, de Thiago Foresti, foi considerado o melhor curta-metragem da Mostra Brasília BRB e também melhor curta-metragem pelo júri popular. Wellington Abreu, protagonista, conquistou o prêmio de melhor ator.

*Estagiário sob a supervisão de Roberto Fonseca

Colaboraram Pedro Ibarra, Geovana Melo e Devana Babu



Os vencedores

Confira os ganhadores do 52; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Mostra Competitiva ; Longa-metragem

MELHOR LONGA-METRAGEM MOSTRA COMPETITIVA
; A febre, filme de Maya Da-Rin

MELHOR LONGA-METRAGEM JÚRI POPULAR
; O tempo que resta, filme de Thaís Borges

MELHOR DIREÇÃO LONGA-METRAGEM
; A febre, direção de Maya Da-Rin

MELHOR SOM
; A febre, filme de Maya Da-Rin

MELHOR TRILHA SONORA
; Alice Júnior, filme de Gil Baroni

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
; Piedade, de Claudio Assis

MELHOR MONTAGEM
; Alice Júnior, filme de Gil Baroni

MELHOR FOTOGRAFIA
; A Febre, filme de Maya Da-Rin

MELHOR ROTEIRO
; O tempo que resta, filme de Thaís Borges

MELHOR ATOR COADJUVANTE
; Cauã Reymond, em Piedade

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
; Thais Schier, em Alice Júnior

MELHOR ATOR
; Régis Myrupum, em A febre

MELHOR ATRIZ
; Anne Celestino, em Alice Júnior

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI ; LONGA-METRAGEM
; Claudio Assis, pelo filme Piedade

PRÊMIO SARUÊ ; CORREIO BRAZILIENSE
; Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti

PRÊMIO ABRACCINE ; MELHOR FILME LONGA- METRAGEM COMPETITIVA
O tempo que resta, filme de Thaís Borges


Mostra Competitiva ; Curta-metragem

MELHOR SOM
; A nave de Mané Socó, filme Severino Dadá

MELHOR TRILHA SONORA
; Alfazema, filme de Sabrina Fidalgo

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
; Parabéns a você, filme de Andreia Kaláboa

MELHOR MONTAGEM
; A nave de Mané Socó, filme de Severino Dadá

MELHOR FOTOGRAFIA
; Parabéns a você, filme de Andreia Kaláboa

MELHOR ROTEIRO
; Carne, de Camila Kater

MELHOR ATOR
; Severino Dadá, em A nave de Mané Socó

MELHOR ATRIZ
; Teuda Bara, em Angela

MELHOR CURTA-METRAGEM JÚRI POPULAR ; MOSTRA COMPETITIVA
; A Carne, filme de Camila Kater

MELHOR CURTA-METRAGEM ; MOSTRA COMPETITIVA
; Rã, de Júlia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti

PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES
; Chico Mendes, um Legado a Defender, de João Inácio

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS ; MELHOR FILME CURTA METRAGEM COMPETITIVA
; Sangro, de Tiago Minamisawa e Bruno H. Castro.

PRÊMIO ABRACCINE ; MELHOR FILME CURTA-METRAGEM COMPETITIVA
; A Carne, de Camila Kater


Mostra Brasília BRB

MELHOR DIREÇÃO
; Mãe, filme de Adriana Vasconcelos

MELHOR CURTA-METRAGEM JÚRI POPULAR
; Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti

MELHOR LONGA-METRAGEM JÚRI POPULAR
; Dulcina, filme de Glória Teixeira

MELHOR CURTA-METRAGEM ; MOSTRA BRASÍLIA (PRÊMIO TECNICO EDINA FUJII CIARIO)
; Escola sem sentido, filme de Thiago Foresti

MELHOR LONGA-METRAGEM; MOSTRA BRASÍLIA (PRÊMIO TÉCNICO
EDINA FUJII CIARIO)
; Dulcina, filme de Glória Teixeira

MELHOR DIREÇÃO CURTA-METRAGEM ; MOSTRA COMPETITIVA
; Alfazema, filme e direção de Sabrina Fidalgo

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
; Mito e música ; a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama Oliveira

MELHOR TRILHA SONORA
; Mito e música a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama Oliveira

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
; Dulcina, filme de Glória Teixeira

MELHOR MONTAGEM
; Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão

MELHOR FOTOGRAFIA
; Ainda temos a imensidão da noite, filme de Gustavo Galvão

MELHOR ROTEIRO
; Mito e música a mensagem de Fernando Pessoa, filme de André Luiz Oliveira e Rama de Oliveira

MELHOR ATOR
; Wellington Abreu, em Escola sem sentido

MELHOR ATRIZ
; Bido Galvão, Carmem Moretzsohn, Iara Pietricovsky, Theresa Amayo, Glória Teixeira e Françoise Fourton, em Dulcina, filme de Glória Teixeira

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