Brasil

Caso semelhante em Guarulhos

postado em 02/12/2019 04:14
A tragédia em Paraisópolis não é a primeira envolvendo mortes em um baile funk, inclusive em circunstâncias semelhantes. Em 17 de novembro de 2018, dois homens e uma mulher morreram pisoteados em uma festa numa rua de Guarulhos, na Grande São Paulo. A confusão decorreu de uma ação da Polícia Militar (PM-SP), por volta das 3h50. Centenas de pessoas tentaram fugir ao mesmo tempo e algumas ficaram prensadas contra um carro.

Em um vídeo feito por celular é possível ouvir barulho de bombas. Marcelo do Nascimento Maria, 34 anos; Micaela Maria de Lima Lira, 27; e Ricardo Pereira da Silva, 21, foram as vítimas. A Polícia Militar de São Paulo informou, à época, ter sido acionada por moradores por causa do barulho no Baile do Vermelhão. De acordo com a corporação, quando agentes chegaram ao local, foram recebidos com garrafadas e reagiram utilizando armas de ;menor potencial ofensivo;.

Em agosto deste ano, uma mulher morreu em um baile funk na comunidade Roseiral, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Durante um tiroteio, ela levou uma descarga elétrica e não resistiu. A PM informou que o batalhão responsável pelo patrulhamento na área fez uma operação para coibir um evento de música não autorizado e precisou agir após criminosos atirarem na chegada dos agentes, efeito que originou o tumulto.

Dois meses depois, em outubro, Luan da Silva, 23 anos, foi morto a tiros durante um baile funk em uma chácara no Conjunto Habitacional Pedro Ricco, em Ibaté (SP). Ele chegou a ser socorrido na Santa Casa de São Carlos, mas não resistiu aos ferimentos. O autor do crime conseguiu fugir. Quando a PM chegou na propriedade, uma das poucas era o motorista da ambulância que prestou os primeiros socorros.

Em novembro, a universitária Luana de Farias de Oliveira, 20 anos, também foi outra vítima em um baile funk, no bairro Universitário, em Campo Grande (MS). Ela morreu após ser atingida no rosto e no pescoço por pedaços de uma garrafa de vodca. Um adolescente de 15 anos foi apontado como o principal suspeito. Uma briga causada por ciúme, segundo a delegada Célia Maria Bezerra, provocou o crime.


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