postado em 11/12/2019 04:14
A fim de diminuir gastos com impressão nas universidades e faculdades públicas e particulares, o Ministério da Educação (MEC) lançou ontem o diploma digital. A nova certificação de conclusão de curso de ensino superior deve ser implantada em todo o país até o final de 2021, todos os diplomas impressos já emitidos poderão ter suas versões virtuais. Mas, neste primeiro momento, somente os diplomas de graduação serão na nova versão.
Segundo o MEC, a intenção é dar maior agilidade aos trâmites e reduzir burocracia para alunos e estabelecimentos de ensino superior. ;Tudo isso para ter agilidade, é trazer esses processos para a era digital, mas com autonomia e respeito às legislações vigentes;, afirmou Cristiane Lepiane, chefe da Divisão da Coordenação-Geral de Programas Educação Superior do MEC.
Atualmente, o diploma físico demora aproximadamente 90 dias para ser emitido. Já o digital levará apenas 15 dias. A validação e a segurança passarão por um processo de autenticação eletrônica a partir de um certificado digital, que é assegurado pelo Instituto Nacional da Tecnologia da Informação (ITI) e seguirá o padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras.
Para as universidades federais, o MEC garante uma economia em torno de R$ 48 milhões ao ano. Segundo o ministério, o projeto piloto, realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), concluiu que o diploma físico custa R$ 390,26, quase cinco vezes mais que a versão digital, que sai por R$ 85,15.
O secretário de Educação Superior, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, garantiu que quem já possui o diploma físico não precisará se desfazer dele. E quem quiser converter para o digital, também poderá. ;É uma facilidade para quem já perdeu o diploma. Quem quiser (o digital), tem que ir até a universidade para fazer. Não é apenas digitalizar o processo, tem que passar por todas as etapas para validar. Antes, a pessoa tinha que pagar a segunda via e demorava muito tempo. Agora, não mais.;