Rodolfo Costa
postado em 20/12/2019 06:00
A moralização, a racionalidade e o bom senso sem ideologia ditaram o ritmo da política ambiental no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, segundo afirmou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em entrevista, nesta quinta-feira (19/12), ao programa CB Poder, uma parceria entre o Correio e a TV Brasília.Salles negou a existência de uma guerra entre o governo e as organizações não governamentais (ONGs) ambientais e defendeu o presidente da República acerca das recentes provocações feitas à ativista sueca Greta Thunberg. O ministro voltou a demonstrar frustração com a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (Cop-25) de 2019, e associou as críticas ao governo a ações tomadas para o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia.
O ministro criticou o protecionismo de países ricos em não regulamentar a comercialização de créditos de carbono no mercado internacional e a resistência dessas potências mundiais a discutir a mudança da base energética dos combustíveis fósseis. Também não faltaram alfinetadas de Salles a antecessores do governo, acusando-os de descontrole sobre prazos, metas e objetivos de projetos aprovados. ;No fundo, davam dinheiro e torciam para dar certo;, declarou.
Quanto à regularização fundiária e à bioeconomia, o ministro defendeu o trabalho feito pelo governo para conter o admitido desflorestamento no Brasil. E endossou o discurso do presidente Jair Bolsonaro sobre a soberania do país em relação à Amazônia Legal. Veja os principais pontos da entrevista: