Brasil

Corpo da vítima de doença misteriosa passará por necrópsia em Minas Gerais

Paschoal Demartini Filho estava internado em Juiz de Fora com quadro de insuficiência renal e problemas neurológicos

Correio Braziliense
postado em 08/01/2020 14:50

Morador da cidade de Ubá, Paschoal Filho estava internado em Juiz de Fora com quadro de insuficiência renal e problemas neurológicosA Polícia Civil confirmou, nesta quarta-feira (8/1), que o corpo de Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, que morreu na noite de terça-feira (7/1), em Juiz de Fora, na Zona da Mata, sera necropsiado no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte, localizado no Bairro Gameleira, Região Oeste da capital. A corporação não divulgou o motivo de a necropsia ser realizada em BH e não em Juiz de Fora. O órgão também não estabeleceu uma previsão de conclusão do laudo.

A chegada do corpo ainda era aguardada. Morador da cidade de Ubá, Paschoal Filho estava internado em Juiz de Fora com quadro de insuficiência renal e problemas neurológicos. Camila Demartini, filha de Paschoal, confirmou que o pai passou o Natal em sua casa, no Bairro Buritis, também na Região Oeste da capital. Pouco depois de retornar à sua cidade, ele começou a apresentar os sintomas da doença.

 

Saiba Mais

O marido de Camila, Luiz Felippe Teles Ribeiro, de 37, que passou o Natal com a família no Bairro Buritis, também apresentou os mesmos sintomas que Paschoal e teve de ser internado em Belo Horizonte. Segundo os familiares, o quadro de saúde dele é grave, mas estável.

 

Das sete vítimas da doença identificadas até agora, cinco estiveram no Buritis durante o período das festividades de final de ano. Pelas redes sociais, circularam boatos dando conta de que as pessoas poderiam ter sido contaminadas pela ingestão de bebida comprada em um supermercado do bairro.

 

Por meio de nota, a Polícia Civil confirma que amostras da bebida foram levadas para o Instituto de Criminalística, mas ainda estão sendo analisadas. "As investigações estão em andamento, com a realização de entrevistas, comunicação com outras instituições públicas, entre outras providências pertinentes, primando por procedimentos científicos que permitam analisar se existe nexo entre os eventos e/ou vítimas”, informou a corporação. 

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