Brasil

Ministério manda recolher toda a linha da Backer

Correio Braziliense
postado em 14/01/2020 04:16
Serão tirados de circulação os lotes das cervejas da Backer fabricadas entre outubro de 2019 e 13 de janeiro de 2020

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou, ontem, o recolhimento e a suspensão da comercialização de todos os produtos da cervejaria mineira Backer fabricados entre outubro de 2019 e 13 de janeiro de 2020. A medida vale também para chopes.

A venda está proibida até que seja descartada a possibilidade de contaminação dos produtos. A Backer vem sendo investigada depois da morte de uma pessoa e a internação de outras 10 que teriam consumido a cerveja Belorizontina, fabricada pela empresa mineira. A Backer foi interditada pelo próprio ministério da Agricultura na última sexta-feira.

A pasta ressalta, porém, que, “até o momento, não há resultado laboratorial que confirme a presença de etilenoglicol ou dietilenoglicol em outras marcas de cerveja da empresa. Esses produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”.

Segundo informações da Polícia Civil, ainda não houve confirmação da presença do dietilenoglicol em três lotes da cerveja Belorizontina, comercializados em Belo Horizonte e no Espírito Santo. Já houve a confirmação da substância no organismo de quatro pessoas que consumiram a bebida e passaram mal.

Ontem, a corporação informou que foi encontrado ainda dietilenoglicol, e monoetilenoglicol, em um chiller da fábrica da Backer. O chiller é uma serpentina que circula o tanque em que a cerveja é armazenada. As duas substâncias são utilizadas para resfriamento e, conforme a Polícia Civil, ambas são altamente tóxicos.

Nota do ministério afirma que “além da cerveja Belorizontina, o Ministério da Agricultura intimou a cervejaria a realizar recall de cervejas e chopps de todas as marcas produzidas no período de outubro de 2019 até a presente data, ficando a sua comercialização suspensa até que seja descartada a possibilidade de contaminação de demais produtos. Até o momento não há resultado laboratorial que confirme a presença de etilenoglicol ou dietilenoglicol em outras marcas de cerveja da empresa, esses produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags