Correio Braziliense
postado em 22/01/2020 07:41
Duas das mais conceituadas e experientes equipes médicas do PaÃs, dos hospitais das ClÃnicas de São Paulo e Albert Einstein, passaram dias de angústia até finalmente descobrir o raro diagnóstico do paciente morto por febre hemorrágica brasileira.
A vÃtima da doença, um homem de 50 anos, passou por hospitais do interior paulista no final de dezembro e morreu no dia 11 de janeiro. Foram necessários mais de sete dias e dezenas de testes negativos até que os especialistas detectassem o arenavÃrus que causou a doença.
O diagnóstico só foi possÃvel graças a um teste recém-incorporado ao Laboratório de Técnicas Especiais do Einstein, que tem uma parceria com o Sistema único de Saúde (SUS). "Fizemos testes para febre amarela, vários tipos de hepatites, dengue, zika e outras doenças e os resultados vinham negativos. TÃnhamos acabado de padronizar um exame novo, o viroma, que era capaz de identificar vários vÃrus ao mesmo tempo. Pediram para usarmos essa metodologia e, para a nossa surpresa, era um arenavÃrus", conta João Renato Rebello Pinho, coordenador do laboratório do Einstein.
"Descobrimos no dia 13 de janeiro. Infelizmente o paciente já tinha falecido, mas pelo menos conseguimos identificar o agente causador e isso possibilita um monitoramento", destaca o especialista.
Entre 100 e 150 pessoas que tiveram contato com o paciente que morreu de febre hemorrágica serão monitoradas nas próximas semanas quanto a possÃveis sintomas da doença. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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