O Museu do Amanhã vai suspender a visitação gratuita das terças-feiras a partir de 28 de janeiro. O anúncio foi feito hoje (22) pelas redes sociais da instituição. De acordo com a publicação, a medida foi tomada após o fim dos repasses de recursos por parte da Prefeitura do Rio de Janeiro.
O Museu do Amanhã vai suspender a visitação gratuita das terças-feiras a partir de 28 de janeiro. A medida vem após renegociação do contrato entre a Prefeitura do Rio e o IDG, organização social sem fins lucrativos que faz a gestão do Museu.
; Museu do Amanhã (@museudoamanha)
"O contrato determinou o fim dos repasses de recursos da Prefeitura e, desde então, todos os custos de manutenção e programação do Museu são totalmente financiados pela iniciativa privada", diz a instituição.
Hoje o Museu do Amanhã se sustenta com recursos da Lei de Incentivo à Cultura e receitas operacionais como bilheteria, locação de espaços e eventos. O museu é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social sem fins lucrativos.
De acordo com a instituição, o fim das terças-feiras gratuitas não afeta a política de gratuidades e meias-entradas. A lista dos beneficiados que inclui estudantes e professores de escolas públicas, idosos, guias de turismo, entre outros, está disponível na página do museu.
Inaugurado em dezembro de 2015 pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã é um museu de ciências aplicadas que tem como objetivo explorar as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência.
Na exposição principal, o público é levado a percorrer uma narrativa estruturada em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós, que somam mais de 40 experiências disponíveis em português, espanhol e inglês.
O Museu é ligado à Secretaria Municipal de Cultura e opera sob gestão do IDG. Segundo dados disponíveis na página da instituição, já recebeu mais de 3 milhões de visitantes desde a inauguração. Tem como patrocinadores o Banco Santander, Shell, IBM, IRB-Brasil RE, Engie, Grupo Globo e Instituto CCR.
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