Correio Braziliense
postado em 25/01/2020 04:04
É preciso alarde?Para o médico infectologista e chefe da Comissão de Controle de Infecção do Hospital Santa Lúcia, Werciley Júnior, é preciso entender que o coronavírus tem certa gravidade, mas que o pânico pode atrapalhar também. “Temos que dar o cuidado certo à doença”, avalia.
O vírus já se espalhou pelo mundo?
Há casos confirmados do vírus na China, Nepal, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Vietnã, Singapura, Arábia Saudita, Estados Unidos e França.
E no Brasil?
Até ontem não havia casos confirmados de contaminação pelo novo vírus.
Qual é o risco de se tornar uma epidemia?
Até ontem, a OMS não considerava o coronavírus uma “emergência de saúde pública de alcance internacional”.
Quais os sintomas?
Febre, tosse, falta de ar e dificuldades respiratórias são as principais características. Em casos mais graves, a infecção pode causa pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, insuficiência renal e até morte.
Há tratamento?
Ainda não há remédios ou vacinas para este coronavírus. Segundo o infectologista Werciley Junior, no entanto, o suporte necessário já existe. “O que hoje nós temos trabalhado mais? No controle de disseminação. O que avançamos em relação aos outros casos? Agora tem detectação precoce. O surto já está identificado, com uma região mais intensa. Agora o trabalho é evitar que mais pessoas doentes contaminem outras”, explica.
Há prevenção?
Por enquanto, as pessoas devem seguir a recomendação padrão: higienização das mãos, cobertura de boca e nariz ao tossir e espirrar, cozinhar bem carnes e ovos, e evitar o contato com pessoas que tenham visitado as regiões epidêmicas.
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