Brasil

MS disponibilizará R$ 140 milhões para compra de insumos contra coronavírus

Secretário-executivo da pasta, João Gabbardo afirmou que ainda não se sabe se gastará o valor cheio disponível para a compra

Correio Braziliense
postado em 05/02/2020 16:20
Na semana passada, a pasta anunciou que iniciou o processo de aquisição de equipamentos de proteção individual contra o novo vírusNa coletiva de imprensa realizada diariamente para atualizar a situação nacional dos casos de coronavírus no Brasil, o Ministério da Saúde declarou, nesta quarta-feira (5/2), que disponibilizará R$ 140 milhões para compra de equipamentos de proteção individual contra o novo vírus. Na semana passada, a pasta anunciou que iniciou o processo de aquisição, por meio de licitação de máscaras, toucas, luvas descartáveis, protetores oculares, entre outros equipamentos. 

"Nós já terminamos um primeiro levantamento do custo dos insumos que serão comprados. Há três cenários possíveis e nós vamos inicialmente trabalhar com um cenário intermediário de pacientes. Estamos disponibilizando R$ 140 milhões para essa licitação desses insumos de proteção individual", afirmou o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo

Gabbardo afirmou que ainda não se sabe se gastará o valor cheio disponível para a compra. "O Ministério da Saúde não tem tradição de adquirir grandes quantidades desses itens. Vai ser uma primeira vez que a pasta faz essa aquisição com um volume bastante considerável. Esperamos poder reduzir o preço unitário porque estaremos fazendo uma grande compra", pontuou. 

Esses insumos serão distribuídos para pessoas que podem entrar em contato com casos considerados suspeitos, como médicos, enfermeiros, funcionários de aeroportos. Gabbardo garantiu que a compra dos equipamentos de proteção individual ocorrerá mesmo se não houver casos confirmados de coronavírus no Brasil. 

“Esses itens serão comprados imediatamente porque corremos o risco de na hora que precisar comprar não termos mais luvas e máscaras. Esperamos que ela não seja necessária, mas são itens que não vão ser desperdiçados de qualquer maneira. Eles são utilizados normalmente por hospitais e secretarias municipais de saúde”, completou. Segundo o secretário, caso não sejam utilizados para o coronavírus, os insumos serão distribuídos para hospitais filantrópicos e santas casas. 

O secretário-executivo afirmou que diante do desabastecimento do mercado nacional desses insumos, o objetivo da pasta é buscar fora do Brasil. “O projeto de lei que está sendo aprovado no Congresso Nacional nos dá prerrogativa de fazer aquisições de importações mesmo sem registros. Se nós não conseguimos abastecer no mercado nacional, nós vamos poder imediatamente abrir uma licitação para fazer uma importação direta mesmo sem registro”, explicou.

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