Brasil

Suspeito de matar bailarina durante retiro espiritual é preso no Paraná

A vítima, de 25 anos, foi encontrada morta com uma peça íntima amarrada no pescoço e sinais de ''extrema violência''

Correio Braziliense
postado em 28/02/2020 15:20

A bailarina Maria Glória Poltronieri BorgesA Polícia Civil do Paraná prendeu, na manhã desta sexta-feira (28/2), um homem de 40 anos suspeito de estuprar e matar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, 25 anos. A jovem foi encontrada morta em 26 de janeiro, próximo a uma cachoeira, após desaparecer de uma chácara onde era realizado um retiro espiritual, em Mandaguari (PR).

Durante um mês de investigação, a polícia ouviu aproximadamente 50 pessoas, entre familiares, amigos e testemunhas. Quatro suspeitos também foram ouvidos e tiveram o material genético colhido, já que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou que Maria foi vítima de violência sexual.


De acordo com a polícia, os peritos do IML confrontaram o material genético do homem preso com o encontrado no corpo da jovem e o resultado deu positivo. Por isso, o sujeito teve a prisão temporária decretada e está à disposição da Justiça.

O desaparecimento

Maria Glória desapareceu em 25 de janeiro, após a mãe deixá-la na chácara, situada a 8km de casa, para participar do retiro espiritual. O combinado era que a mãe buscasse a jovem no fim do dia seguinte. Porém, segundo as investigações, a jovem foi atacada e retirada do local pelo suspeito enquanto montava uma barraca de camping, onde passaria a noite.



[SAIBAMAIS]Ao notarem que ninguém retornava para dar continuidade à montagem da barraca, outros participantes do retiro acionaram a segurança do local. Com a ajuda de bombeiros, foram realizadas buscas entre o fim da tarde do dia 25 até o outro dia, mas Maria não foi localizada. O corpo da jovem só foi encontrado no início da tarde do dia 26, pela irmã, em uma área de mata, próximo a uma cachoeira.


O corpo dela, segundo a polícia, apresentava sinais de "extrema violência", além de estar com uma peça íntima amarrada no pescoço. O laudo do IML constatou a violência sexual e apontou como causa da morte estrangulamento.
 


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