Correio Braziliense
postado em 07/03/2020 04:13
Baixada Santista: 29 mortos e 41 desaparecidos
Subiu para 41 o número de desaparecidos na Baixada Santista depois das chuvas que caíram na região na madrugada de terça-feira. De acordo com balanço da Defesa Civil do estado, as chuvas provocaram 29 mortes. No Guarujá, foram registrados 23 óbitos e ainda há 36 desaparecidos. Em Santos são quatro mortos e quatro desaparecidos e, em São Vicente, dois mortos e um desaparecido. O número atual de desabrigados é de 245 no Guarujá, três em São Vicente, 150 em Santos e 102 em Peruíbe. Os municípios afetados já receberam 21,2 toneladas de materiais de ajuda humanitária, incluindo colchões, cobertores, cestas básicas, água sanitária e água potável. O estoque ficará armazenado no depósito do Fundo Social de Santos e será distribuído mediante solicitação das defesas civis locais.
Devolvidos ouro e pedras comprados pela corrupção
O Ministério Público Federal (MPF) colocou à disposição da Justiça, ontem, 27 pedras de diamantes e 4,5 kg de ouro que foram adquiridos com dinheiro do esquema de corrupção chefiado pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. O material estava na Suíça e, segundo peritos, é avaliado em mais de R$ 20 milhões. A operação de repatriação do tesouro foi autorizada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio, responsável pela Lava-Jato no Estado. A missão teve início na última terça-feira, quando procuradores embarcaram para Genebra, receberam o material e retornaram ao Brasil. Os diamantes e o ouro foram entregues para custódia de um banco, informou o MPF.
Vale é obrigada a depositar R$ 8 mi para assessorias
A Justiça determinou que a Vale deposite R$ 8 milhões por mês para o pagamento das assessorias técnicas independentes prestadas aos atingidos pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, com a transferência dos valores, as assessorias estão autorizadas a iniciar os trabalhos. A primeira transferência corresponderá aos primeiros seis meses, somando R$ 48 milhões. Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, todas as ações serão auditadas. As assessorias têm por objetivo garantir às pessoas atingidas o direito à informação, inclusive técnica, em linguagem adequada às características socioculturais e locais.
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