O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, decidiu se isolar em casa, por uma semana, após o senador Davi Alcolumbre testar positivo para coronavírus. Ele esteve com o parlamentar na segunda-feira (16), no Supremo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o procurador-geral da República, Augusto Aras, e outros ministros da suprema corte também estiveram no encontro.
De acordo com a assessoria do ministro, neste período, ele vai adotar o regime de teletrabalho. Em uma decisão do plenário, as sessões presenciais do STF serão realizadas a cada 15 dias, e não por semana, como sempre foi feito.
O aumento de intervalo entre as sessões, vale tanto para o plenário quanto para as turmas. Com isso, o uso do plenário virtual, onde os ministros publicam os votos em um sistema de informática, será ampliado. Com a decisão, as sessões que ocorrem nas quintas-feiras ficam suspensas. Os encontros semanais de quarta-feira passam a ser quinzenais. Os magistrados tomaram a decisão em uma sessão administrativa que foi convocada para avaliar o tema.
De acordo com o presidente do Tribunal, mesmo antes do caso ser votado entre os ministros, 50% dos servidores já foram colocados no regime de teletrabalho. O presidente da Corte, Dias Toffoli, afirmou que os serviços da Justiça não podem parar. "O Poder Judiciário – juntamente com os Poderes Executivo e Legislativo – precisa estar a postos para atender às demandas que surgirão nesse delicado período”, disse Toffoli.
Quanto ao isolamento, Toffoli informou que é “uma medida extra de segurança”. No encontro com Alcolumbre, que durou duas horas, estava ainda o ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, que passou orientações sobre o andamento da epidemia, e fez algumas recomendações ao Legislativo e Judiciário.
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