Ainda segundo os dados, das 286 mortes, 242 tinham mais de 60 anos. Outros 30 estavam entre 40 e 59 anos, 13 entre 20 a 39 e apenas um entre 6 e 19 anos. Ainda não foram registradas mortes entre crianças na faixa etária entre 0 e 5 anos.
Além disso, do total de mortos já investigados, 165 são homens e 121 são mulheres.
Problemas anteriores
Segundo o Ministério da Saúde, 82% dos mortos apresentavam pelo menos um fator de risco. Entre as doenças, a mais frequente é a cardiopatia (164 dos casos), diabetes (114) e pneumopatia (45). Nesse caso, os números superam a quantidade de óbitos, já que é possível uma pessoa apresentar mais de um fator ao mesmo tempo.
Outro dado divulgado diz respeito às hospitalizações, número importante para as previsões de necessidades de leitos em todo o território nacional. Comparando com o mesmo período de 2019, o número de hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), cresceu 212%. Atualmente, há 7.216 pessoas hospitalizadas por SRAG, enquanto no mesmo período do ano passado eram 1.123.
A pasta federal também informou que nas últimas 24 horas foram registradas 1.146 novos casos de Covid-19 no país - o número equivale a 20% em relação ao total registrado no boletim anterior.
Saiba Mais
Incidência O Distrito Federal é a unidade federativa que apresenta o maior coeficiente de incidência (número de casos por 100 mil habitantes). Ao todo, o DF tem 13,2 casos a cada 100 mil pessoas. Em segundo lugar está São Paulo, com 8,7; Ceará, com 6,8% e Rio de Janeiro e Amazonas, com 6,2% ambos.