Brasil

Após falta em mercados de MG, voluntárias produzem máscaras de proteção

Grupo de mulheres trabalha para abastecer o sistema de saúde do município, pois produto está em falta no mercado

Com o avanço do novo coronavírus e a alta demanda de equipamentos de proteção, um grupo de mulheres rurais de Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, está fabricando máscaras de proteção respiratória para ajudar no combate da COVID-19. A equipe produz de 100 a 200 unidades por dia e é formada por 14 mulheres das comunidades rurais de Sapucaia e Olhos D’àgua.

A iniciativa se deu a partir da dificuldade que a prefeitura do município está tendo em encontrar o produto para comprar no mercado convencional. Dessa forma, as voluntárias trabalham para abastecer o sistema de saúde de Itaobim e produzem as máscaras utilizando três camadas de TNT, que é fornecido pela prefeitura.

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“Aceitamos doar o nosso tempo, a pedido da prefeitura, pois essas máscaras não são encontradas mais em lugar nenhum. Até o dia 1º de abril, por exemplo, concluímos a fabricação de 1.200 máscaras. Elas serão entregues à assistência social da prefeitura que faz a divisão para os setores de saúde”, detalha a presidente da Associação Comunitária de Moradores da Comunidade de Sapucaia, Joana d’arc de Almeida Silva.

O grupo voluntário é dividido em oito equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), postos de saúde e um hospital. As mulheres são assistentes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.