Brasil

Letalidade do novo coronavírus é maior entre negros e pardos, aponta Saúde

23,1% dos hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave são pretos e pardos, mas eles chegam a representar 32,8% das vítimas de Covid-19

Correio Braziliense
postado em 10/04/2020 23:59

23,1% dos hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave são pretos e pardos, mas eles chegam a representar 32,8% das vítimas de Covid-19 Novos dados do Ministério da Saúde revelaram nesta sexta-feira (10/4) que apesar do novo coronavírus matar mais brancos, o vírus é mais letal entre pretos e pardos. 23,1% dos hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave são pretos e pardos, mas eles chegam a representar 32,8% das vítimas de Covid-19. Já com os brancos, a situação é oposta e o número de mortos é menor que o de hospitalizados. Eles representam 73,9% dos hospitalizados e 64,5% das vítimas.

 

O ministério, no entanto, não revelou o perfil socioeconômico dos hospitalizados e das vítimas. O órgão investigou 849 mortes das 1056 contabilizadas.

 

De acordo com os dados, 64,5% das vítimas do novo vírus no país se declarou como branca, 32,8% como parda ou preta, 2,5% como amarela e 0,2% como indígena.


Saiba Mais

Desde a primeira morte no Brasil, a maioria das vítimas da Covid-19 no Brasil é composta por homens: 58,2%. Além disso, é possível observar que os mortes, em sua maioria, ocorrem com pessoas com mais de 60 anos.

No entanto, o Brasil também já registrou óbitos de pessoas mais jovens e até crianças. Há um na faixa etária de 0 a 5 anos, três de 6 a 19 anos e nove de 20 a 29 anos.

A obesidade e a asma são as comorbidades mais presente no grupo das vítimas abaixo dos 60 anos. Já a diabetes, a cardiopatia e a pnemoupatia são as doenças crônicas que mais acometem os idosos, vítimas da Covid-19. 

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