Correio Braziliense
postado em 13/04/2020 08:42

Segundo o tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas Gerais, em fevereiro, as autoridades já haviam evacuado 14 famílias da região para o início dos trabalhos. Até então, a barragem estava no nível 1 para risco de rompimento. A mudança para a classificação 2 exige mais atenção. “Todas as famílias que estão na área serão retiradas até 30 de abril”, explicou o tenente-coronel.
Ele ressalta que, em função do isolamento social para prevenção da COVID-19, doença transmitida pelo novo coronavírus, a equipe responsável pela retirada das famílias vai usar máscaras, luvas e outros equipamentos de proteção individual. Ainda diante das medidas de segurança exigidas pela pandemia, as famílias serão retiradas aos poucos e de forma coordenada.
Ao todo, devem deixar o local 235 pessoas, sendo 28 idosos, e também 211 animais que vivem na área. “As famílias terão casas alugadas com pagamento de água, luz é IPTU pela Vale, doação de R$ 5 mil por núcleo familiar, transporte para as crianças e trabalhadores que tiverem sua mobilidade alterada em função da mudança”, explicou Flávio Godinho.
Saiba Mais
O método de alteamento a montante é o mesmo associado às duas tragédias recentes da mineração. Em novembro de 2015, o rompimento de uma estrutura da Samarco em Mariana matou 19 pessoas e casou destruição na Bacia do Rio Doce. Já em janeiro do ano passado, foi uma barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale, que se rompeu em Brumadinho, na Grande BH. Mais de 200 pessoas morreram.
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