Correio Braziliense
postado em 21/04/2020 04:04
Com apenas quatro dias do ministro Nelson Teich à frente do Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou a marca de 40 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus: são 40.581 casos confirmados. O país também registrou, ontem, mais 113 mortes pela Covid-19 e, com isso, a doença já fez 2.575 vítimas no país. Como não houve a coletiva técnica com o secretário-executivo, João Gabbardo, e com o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, que tinha se tornado hábito no período de Luiz Henrique Mandetta, a pasta repassou os dados por meio do boletim enviado para os jornalistas.
O número divulgado foi corrigido pelo Ministério, que havia apontado inicialmente para 2.845 mortes. O erro ocorreu com os dados referentes a São Paulo. Com o número corrigido, o índice de letalidade da doença chegou a 6,3%.
De acordo com as últimas informações, o estado de São Paulo continua liderando o ranking de confirmações e mortes, em números absolutos, registrando 14.580 doentes e quase metade dos óbitos (1.037). Rio de Janeiro (422), Pernambuco (234), Ceará (198) e Amazonas (185) completam o ranking do cinco estados com mais mortes até o momento. O Distrito Federal, segundo o Ministério da Saúde, tem 24 casos fatais pela Covid-19.
O boletim também informou que o aumento de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de 2019 para 2020, continua a subir. São 43.961 internações a mais em 2020 na comparação com o mesmo período do ano passado, o que representa um incremento de 366%. Segundo o Ministério, dos 40.581 casos, existem 8.318 pessoas internadas.
De acordo com a pasta, 2.082 óbitos dos 2.575 foram investigados. Com isso, o Ministério consegue traçar um perfil das vítimas no Brasil: 60% eram homens, 72% tinham mais de 60 anos e 70% apresentaram pelo menos um fator de risco.
Para as autoridades sanitárias, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o isolamento social é a melhor forma de evitar a propagação do novo coronavírus e provocar um colapso no sistema hospitalar. Antes de deixar o cargo, Mandetta chegou a falar em “dias duros” da doença entre maio e junho, ou até julho (mês já descoberto pelo auxílio). (MEC)
Doria anuncia amanhã
plano para a reabertura
O governo de São Paulo deve anunciar, amanhã, a reabertura gradual da economia a partir de 11 de maio. Em 6 de abril, João Doria anunciou a prorrogação da quarentena no estado por causa da pandemia de coronavírus até o dia 10 de maio. Em uma rede social, o governador adiantou que “o planejamento de reabertura gradual dos setores produtivos” e disse que o plano “será implementado após o término desta etapa da quarentena”.
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