Correio Braziliense
postado em 24/04/2020 19:10
“Quando chegamos à comunidade, a primeira coisa que fizemos foi pisar descalço em nosso chão. Pois eu e minha irmã sentimos muito a falta da conexão física com minha fortaleza. Ao pisar aqui novamente, me senti renascendo. Sinto que foi mais uma etapa cumprida. Ainda existe um caminho difícil em toda a quarentena sem contato com minha comunidade, mas sei que é necessário para nossa proteção, sinto saudade de abraçar meu povo, mas poder ouvir suas vozes já é revigorante.”A frase é de Isac dos Santos Lopes, de 27 anos, que estava em Córdoba, na Argentina, junto com a irmã, Isaura, de 20. Eles foram para o país vizinho para estudar espanhol.
Mas foram surpreendidos com a crise do coronavírus e temeram ter de ficar por lá, por falta de apoio, o que só se resolveu na ultima sexta-feira (17), quando o consulado brasileiro local garantiu as passagens de ônibus ate Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
Saiba Mais
Agora, ele tem outra preocupação. “É encontrar formas, on-line, para ter uma ocupação. Vamos fazer a quarentena no Centro Comunitário do Quilombo, para onde viemos assim que chegamos. E já havia um jantar pronto pra gente. Quero buscar parceiros pra ajudar nossa comunidade nesse momento difícil”.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.