Correio Braziliense
postado em 24/04/2020 19:52
Na semana em que o Brasil lembra os 520 anos do seu Descobrimento, está na hora de conhecer mais sobre o patrimônio de Minas, um dos mais ricos e diversificados do país. Se ficou impossível ir até os monumentos, devido ao isolamento social provocado pelo novo coronavírus, vale visitar o site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) – www.iepha.mg.gov.br, "uma fonte para conhecer melhor nossa história por meio do patrimônio cultural", dizem os especialistas da instituição. Eles lembram que "os bens culturais tombados e registrados, em diversas regiões do estado, resultaram na proteção pelo valor histórico, artístico, estético, simbólico, entre outros".No Guia de bens tombados e nos Cadernos do patrimônio cultural são encontrados textos e fotografias extraídos dos dossiês de cada monumento. Todos os volumes estão disponíveis para leitura e download no site.
Há também documentários produzidos pelo Iepha e com acesso pelo portal. Em nota, a direção do Iepha informa que são vídeos "com personagens importantes que ajudaram a construir e manter vivas as tradições e fazem parte da memória de Minas e do seu povo". Os documentários que estão no site são Comunidade dos Arturos (2013), Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte (2013), Inventário Cultural de Proteção do Rio São Francisco (2015) Violas: o fazer e o tocar em Minas Gerais (2018), O quê do queijo (2018), Se me der licença – Iepha e Inhotim (2018).
Também continuam disponíveis no site do Iepha os formulários para cadastros do patrimônio cultural. Estão em andamento a pesquisa sobre a produção das farinhas no estado e o estudo do Sistema Agrícola Tradicional (SAT) dos(as) Apanhadores(as) de Flores Sempre-Vivas. E, em breve, será aberto o cadastro para os Congados.
Publicações
Conforme o Iepha, o Guia dos bens tombados contém informações históricas e arquitetônicas sobre bens culturais protegidos pelo estado. O objetivo da publicação é valorizar e divulgar o patrimônio cultural tombado e torná-lo ainda mais conhecido. "Trata-se de uma importante fonte de pesquisa para estudantes, arquitetos, historiadores, restauradores e demais interessados em conhecer a riqueza e a diversidade cultural de Minas Gerais".
Saiba Mais
Já a Revista Óculo, em duas edições, promove discussões de temáticas contemporâneas sobre o patrimônio cultural. O primeiro número reúne textos divididos em quatro grandes temas: Urbanismo e significação do Patrimônio Cultural, Redes e Circuitos, Mídias alternativas e Circuitos de Cultura, Diversidade e Movimentos na Cidade. A segunda edição propõe uma reflexão sobre as possiblidades e experiências em torno da Fazenda Boa Esperança, bem cultural de propriedade do Instituto localizado no município de Belo Vale.
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