Correio Braziliense
postado em 26/04/2020 09:38
Após fazer um alerta a respeito do uso de "passaportes de imunidade" contra a pandemia da covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou na noite do sábado, 25, em sua conta oficial no Twitter, esclarecimentos sobre o texto que trata do assunto. Nas novas postagens, a OMS afirma que é esperado que a "maioria das pessoas infectadas pela covid-19" desenvolva anticorpos que deem algum tipo de proteção contra a doença.
"O que ainda não sabemos é qual o nÃvel de proteção ou por quanto tempo ele durará", escreveu a organização.
Os esclarecimentos foram feitos, de acordo com a agência, após o documento original ter causado "alguma preocupação".
No texto "'Passaportes imunológicos' no contexto da covid-19", publicado em seu site, a OMS afirmava que há evidências de que pessoas recuperadas da doença estariam protegidas de uma segunda infecção. O órgão publicou as informações após alguns paÃses adotarem os "passaportes" para reduzir medidas de distanciamento social. O texto não sofreu alterações.
Entretanto, outro ponto que a OMS havia destacado é o de que, dado o perÃodo de incubação da doença no organismo - entre uma e duas semanas -, pessoas infectadas pelo novo coronavÃrus poderiam criar anticorpos mesmo com o vÃrus ainda presente na corrente sanguÃnea, o que reduziria a precisão desse tipo de medição.
Nas novas postagens no Twitter, a OMS ressalta que, até o momento, nenhum estudo deu respostas a questões sobre a reação do organismo ao vÃrus, e que o documento será atualizado quando novas evidências cientÃficas estiverem disponÃveis.
A OMS também apagou de sua conta na rede social os tuÃtes originais sobre o documento, mantendo apenas uma imagem das postagens excluÃdas.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.