Brasil

Futura reabertura: bares e restaurantes ganham cartilha de norma sanitária

Abrasel aconselha cuidado redobrado com a higiene quando estabelecimentos puderem voltar a funcionar e sugere controle de lotação

Diante da perspectiva de reabertura de estabelecimentos comerciais no próximo mês em praticamente todo o Brasil, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) decidiu instruir seus filiados para que voltem ao trabalho de forma segura. Assim, lançou nesta terça-feira (28), a cartilha Como retomar as atividades – Recomendações e cuidados para uma reabertura segura de bares e restaurantes diante da crise.

O documento chama atenção para a necessidade de se redobrar os cuidados com a higiene não só na cozinha, mas nos demais ambientes e também na relação entre as pessoas. E aconselha, entre outras coisas, a diminuição da capacidade de público das casas, mantendo a menos 1m de distância entre cadeiras e 2m entre as mesas; oferecer álcool em gel; reforçar higienização de pisos e superfíceis; cobrir a máquina de cartões com papel-filme, facilitando a higienização após o uso; e a evitar aglomerações, controlando o acesso das pessoas.

“Um fator essencial nesse processo de reabertura é que haja confiança da equipe e dos clientes de que aquele estabelecimento está preparado e seguindo as orientações de higiene e saúde. Por isso, preparamos essa cartilha para auxiliar e proteger esses negócios neste momento, para que possamos, com segurança e responsabilidade, voltar gradualmente às nossas atividades”, afirma o presidente da Abrasil, Paulo Solmucci.

Há especial preocupação com os restaurantes em que o próprio cliente se serve, os chamados self-services, pois neles a comida fica exposta durante bom tempo. Assim, a instrução é não só colocar álcool em gel logo na entrada do bufê, mas também oferecer, se possível, luvas descartáveis de plástico para cada pessoa e proteger da melhor forma possível os itens expostos. 

Saiba Mais

A cartilha alerta ainda para os cuidados a serem tomados até mesmo na hora do pagamento, devendo-se dar preferência aos cartões em detrimento ao dinheiro, que é uma fonte de contágio do coronavírus. E também reforça a necessidade de haver marcações no chão para orientar quem está fila sobre os padrões de distanciamento.

Precaução


Muitas cidades já flexibilizaram o funcionamento do comércio, tanto em Minas quanto em outros estados. Assim, as instruções são importantes para todos os setores da economia.

Em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou, na segunda-feira (27), a criação de um grupo de trabalho para estudar a reabertura do comércio, mas só depois do controle da pandemia da Covid-19. A ideia é “tentar escalonar os horários, as atividades, o que abre, como abre, quando abre”, de forma a proteger a população.